Carlos Arthur Nuzman foi reeleito presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e renunciou o cargo em outubro de 2017
COB/Divulgação
Carlos Arthur Nuzman foi reeleito presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e renunciou o cargo em outubro de 2017

O Comitê Olímpico Internacional ( COI ) anunciou neste último sábado (3), em PyeongChang, na Coreia do Sul, o fim da suspensão do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), que estava em vigor desde outubro de 2017. Sem a pena, a entidade nacional vai voltar a receber subsídios financeiros da entidade mundial.

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A notícia foi muito comemorada por Paulo Wanderley, presidente da entidade que rege os esportes olímpicos brasileiro. "Estamos muito felizes com a decisão do COI. É um reconhecimento ao trabalho e ao esforço que o Comitê Olímpico do Brasil vem fazendo ao longo dos últimos três meses", disse.

Segundo a auditoria contratada pelo COI, os atuais dirigentes brasileiros não se envolveram nos casos de corrupção e nem mesmo estão envolvidos na acusação de compra de votos do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016. Além disso, nenhuma infração foi encontrada nas contas da entidade.

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A suspensão vigorava desde o mês de outubro de 2017, quando o até então presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, renunciou ao cargo e foi preso, acusado de participar do esquema de compras de votos para que o Rio de Janeiro sediasse as Olimpíadas de 2016.

Apesar das sanções terem sido reduzidas pelo COI, a entidade congelou cerca de R$ 7 milhões que o comitê brasileiro deveria receber. A expectativa, agora, é que a entidade brasileira receba os R$ 7 milhões congelados de 2017, e cerca de R$ 10 milhões até o fim de 2018. 

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Caso de Nuzman

O agora ex-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman , foi denunciado, pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro (MPF-RJ), juntamente com o ex-diretor de operações e marketing do COB, Leonardo Gryner, o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, e o empresário Arthur Soares, conhecido como 'rei Arthur', por corrupção passiva no caso de compra de votos para a eleição do Rio como sede dos Jogos de 2016.

O ex-mandatário do Comitê Olímpico Brasileiro ainda é acusado de "dissimular a propriedade e a origem de 16 quilos de ouro, no valor de R$ 1.495.437,63, mantidos em cofre na Suíça". O MPF pede, fora a condenação pelos crimes, uma reparação por danos materiais no valor de R$ 6,34 milhões e de danos morais no valor de R$ 1 bilhão.

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