Ancelotti explica troca no pênalti: "Tirar a pressão do Estêvão"

Treinador da seleção brasileira reconheceu dificuldade para criar no empate com a Tunísia e revelou motivo de não ter repetido o cobrador

Ancelotti no empate do Brasil contra a Tunísia
Foto: @rafaelribeirorio / CBF
Ancelotti no empate do Brasil contra a Tunísia

O último desafio da  seleção brasileira em 2025, ano bastante conturbado, não saiu como esperado. A equipe comandada por Carlo Ancelotti ficou no empate em 1 a 1 no amistoso contra  Tunísia, nesta terça-feira (18), Decathlon Arena, em Lille, na França. Mesmo com atuação abaixo, a Amarelinha teve uma grande oportunidade de sair de campo com a vitória.

Já aos 30 minuos da etapa final, Vitor Roque sofreu pênalti após roubada de bola na área do adversário. Estevão, que havia convertido a cobrança no primeiro tempo, ainda estava em campo. No entanto, Paquetá foi o escolhido pelo treinador para ir à marca do cal e isolou a bola. Ele explicou o motivo principal pela decisão de mudar o cobrador.

"Paquetá é o cobrador de pênaltis. Quando chegou o segundo pênalti, eu mudei porque pensei que ia tirar um pouco de pressão do Estêvão e o Paquetá geralmente cobra muito bem", revelou o italiano.

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Ancelotti reconhece dificuldade da equipe

O Brasil vinha da melhor atuação da "Era Ancelotti", na vitória imponente de 2 a 0 sobre Senegal . Por isso, a expectativa por mais uma grande exibição era alto. O que não esperavam, era que o adversário pudesse causar tamanha dificuldade. 

A seleção africana surpreendeu com uma marcação muito forte, que conseguiu anular o quarteto de ataque brasileiro em boa parte dos 90 minutos. Apenas Estevão, grande destaque da Amarelinha nesta Data Fifa, conseguiu ter uma boa produção ofensiva na partida. O comandante italiano deu méritos ao adversário e reconheceu a dificuldade da sua equipe:

"Tínhamos falado que a Tunísia tem características diferentes, defende com um bloco muito baixo e pela nossa característica, dos jogadores que temos na frente, é mais complicado abrir essas defesas. Começamos o jogo mal, aos poucos reagimos, poderíamos ganhar e no segundo tempo, diante das dificuldades de poucos espaços, fizemos a partida que deveríamos fazer."

Boa parte da lista da Copa fechada

Apesar de ter chegado há menos de um ano ao cargo, Ancelotti só tem mais dois amistosos até a  Copa do Mundo de 2026 — contra França e Croácia . O treinador sabe que precisa correr atrás do tempo para levar a Seleção ao melhor nível à competição. E reforça que confia muito nela.

Diante do curto período, ele revelou que uma grande parte da lista de convocados para o Mundial já está pronta. Mas reiteirou que ainda há diversos fatores que podem influenciar em mudanças futuras:

"O calendário é muito exigente e o risco de lesão é muito alto. Então, acho que a equipe, o ambiente, estão no caminho correto para chegar no mais alto nível na Copa do Mundo. Tenho muita confiança nesta equipe e nesses jogadores, acima de tudo neste ambiente que é bom. Os jogadores são sérios, são profissionais, são patriotas, têm muito carinho pela camiseta e isso é muito importante."

Em ciclo marcado pela turbulência, o Brasil espera que o curto tempo com o italiano à beira do campo seja suficiente para conquistar o hexacampeonato da Copa do Mundo. O torneio acontece entre junho e julho de 2026, nos três países da América do Norte (Estados Unidos, Canadá e México).