Djavan, 25º álbum: talento no futebol quase superou o da música

Cantor alagoano lançou nesta terça-feira (11) o disco "Improviso", mas teve passagem nas categorias de base do CSA

Djavan com camisa do CSA e no lançamento do disco 'Improviso'
Foto: Revista Placar e Instagram/djavan
Djavan com camisa do CSA e no lançamento do disco 'Improviso'

Dizem em Maceió que o cantor  Djavan jogava de terno. Era um meio-campista do tipo pensador, camisa 10, e cheio de talento. Passou pelas categorias de base do seu clube do coração, o CSA, mas não gostava das atividades físicas, chamadas de ginástica à época.

Tinha 17 anos e também havia descoberto o violão, aliado à paixão pela música, e resolveu seguir nela, já que "no futebol, corre-se muito", como lembrou ao lançar a turnê do disco 'D', em 2023. Nesta terça-feira (11), o alagoano jogou para o mundo seu 25º álbum, chamado "Improviso". 

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Em entrevista à Revista Placar de 1983, Djavan admitiu que era de fato bom de bola. Idolatrava  Garrincha, mas poderia ter sido um jogador como os também alagoanos  Dida, segundo maior artilheiro da história do  Flamengo e ídolo de  Zico, ou  Zagallo, multicampeão por clubes e pela seleção brasileira, tanto como jogador quanto como técnico.

Rio de Janeiro, cidade dos sonhos

O cantor definiu que seu estilo era parecido com o de  Geraldo Assoviador, joia do rubro-negro que morreu aos 22 anos durante uma cirurgia para retirada das amígdalas. Foi no Rio de Janeiro que Djavan encontrou o sucesso na música. Aos 23 anos, vendeu tudo o que tinha e se mudou para a cidade, onde passou por perrengues até se estabelecer como um dos maiores nomes do Brasil. 

"Deixei para lá o meu querido CSA e tudo mais em Maceió, mas em compensação, vim para junto do Flamengo, time do qual, como todo mundo, eu já era torcedor em Alagoas. A beleza do futebol começa no Flamengo, não importa com quem ele jogue", afirmou ele em 1983. 

Novo álbum traz homenagem a Michael Jackson

Se no álbum "Luz" Djavan conseguiu colaborar com  Stevie Wonder, o novo disco traz uma melodia que poderia ter aparecido em "Bad", de  Michael Jackson . Ele compôs a pedido de  Quincy Jones, mas se acanhou e só fez a entrega quando a produção de Jackson já estava na fase de mixagem. Ela agora recebeu o título de "Pra Sempre", que conta com 12 canções.