Preso desde o dia 30 de novembro de 2024 após acusação de estupro por duas mulheres, o ex-jogador do Palmeiras, Jorge Valdivia, recebeu uma ordem da justiça neste segunda-feira (07) para que cumpra prisão domiciliar noturna durante as investigações.
Segundo divulgado pela Suprema Corte, a decisão foi tomada pois a prisão preventiva, inicialmente solicitava, ficou “sem efeito”. A mudança veio após um pedido de recurso da defesa de Valdivia.
Contexto das acusações
De acordo com informações da imprensa chilena, Valdivia teria se encontrado com uma tatuadora afim de discutir uma tatuagem. Sem se lembrar do que havia acontecido depois de terem ingerido álcool, ela teria ligado para o ex-jogador, quando ele a contou que houve relações sexuais entre ambos. A tatuadora realizou a denúncia no mesmo dia.
No segundo caso, a suposta nova vítima teria sido estuprada pelo ex-jogador após ter se encontrado com ele no restaurante “El Toro”, localizado em Vitacura.
O que Valdivia diz sobre o caso?
"Não tenho conhecimento das motivações por trás desta ação, mas nego firmemente ter agredido sexualmente alguém. Mantive um relacionamento consensual com uma mulher adulta, por isso estarei à disposição do Ministério Público assim que amanhecer", afirma o chileno.
Carreira
Com passagens marcantes pelo Palmeiras entre 2006 e 2008 e 2010 e 2015, Valdivia também atuou por clubes como Colo-Colo (CHI), Al-Ain e Al-Wahda (EAU) e Rayo Vallecano (ESP). Ele integrou a famosa 'Geração Dourada' do Chile, que conquistou a Copa América de 2015 e a edição Centenário do torneio em 2016.
Aposentado do futebol desde julho de 2022, Valdivia vinha atuando como comentarista esportivo. A Prima Media, em que Valdivia trabalha atualmente, optou por suspender o ex-atleta da função até que o haja uma resolução para o caso.