Acusado pela Football Association (FA) de violação nas regras de apostas esportivas, o meio-campista Lucas Paquetá
viu a situação tomar grande proporção nos últimos dias. Porém, a polêmica teve início ainda em março de 2023.
Em reportagem do Ge, divulgada na manhã desta quinta-feira (6), o site aponta duas "bandeiras vermelhas" que levantaram suspeitas e ligaram um alerta para a investigação do brasileiro.
O primeiro sinal para os órgãos de fiscalização e integridade de apostas esportivas se dá por apostas casadas nos cartões amarelos de Lucas Paquetá, em West Ham 1 x 1 Aston Villa, e do atacante Luiz Henrique, em Villareal 1 x 1 Real Bétis, ambos no dia 12 de março de 2023.
A ocasião chamou mais a atenção ainda pela movimentação incomum na casa de apostas Betway, afinal, a principal patrocinadora do West Ham tem uma operação pequena no Brasil. Com principal volume concentrado na capital de São Paulo, a grande movimentação no Rio de Janeiro fez com que o compliance da casa de apostas e de órgãos de integridade fossem buscar mais informações.
Naquela data, sete apostas casadas que totalizavam um valor de aproximadamente R$ 60 mil para que a dupla fosse advertida foram registradas em Duque de Caxias, município na Baixada Fluminense.
FA quer o banimento de Paquetá em caso de condenação
A situação de Lucas Paquetá no futebol inglês fica cada vez mais complicada. De acordo com o jornal britânico 'The Sun', a Federação Inglesa (FA) quer o banimento permanente de Paquetá do esporte se o jogador for realmente condenado.
Ainda segundo o jornal, o caso de Paquetá é pior do que o dos zagueiros Kynan Isaac e Bradley Wood, que foram respectivamente condenados a dez e seis anos, também por manipular cartões.