Ex-jogador de clubes como Barcelona e Chelsea, Samuel Eto'o enfrenta um momento turbulento em sua vida após a eliminação da seleção de Camarões no Campeonato Africano das Nações de 2023, diante a Nigéria, no último sábado (27).
Isto porque, Eto'o, que também preside a federação de futebol do país, pode ser indiciado por uma série de crimes, incluindo manipulação de resultados, abuso de poder, ameaças físicas, incitamento à violência e divulgação de informações falsas.
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Apesar de já ter sido veiculado, o caso ganhou novos contornos com a revelação do site britânico 'The Athletic', que obteve acesso a e-mails, conversas de WhatsApp, documentos e gravações de áudio implicando diretamente o presidente da Fecafoot (Federação Camaronesa de Futebol) nos crimes mencionados.
De acordo com informações obtidas pelo veículo, um extenso documento de dez páginas acompanhado por cerca de 70 provas detalha as alegações contra Eto'o e outros quatro funcionários da federação. Além disso, 12 outras testemunhas estão agendadas para serem interrogadas com relação às acusações apresentadas, tornando o caso ainda mais complexo.
Recorrente
O caso não é o primeiro envolvimento de Samuel Eto'o com a Justiça. Em junho de 2022, o ex-jogador foi condenado a 22 meses de pena suspensa e multado em 1,64 milhões de euros por fraude fiscal relacionada aos seus direitos de imagem na Espanha.
Além disso, em maio de 2023, Eto'o se tornou embaixador da empresa de apostas '1XBet', apesar do código de ética da FIFA proibir seus 'funcionários' de participarem, direta ou indiretamente, em apostas ou de terem qualquer associação com o gênero.
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