Cristiano Ronaldo: juíza nega indenização a suposta vítima de estupro

Craque português foi investigado por crime de violência sexual em 2009

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Cristiano Ronaldo foi acusado de estupro em 2009

Nesta semana, o Tribunal de São Francisco, nos Estados Unidos, negou novamente um pedido de indenização solicitado a Cristiano Ronaldo, pela defesa de Kathryn Mayorga.

A americana, que alega ter sido sexualmente violentada pelo jogador em 2009, solicitou na Justiça o pagamento de 25 milhões de dólares do português (cerca R$ 122,75 milhões na cotação atual).

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A Justiça de São Francisco confirmou novamente a decisão da juíza Jennifer Dorsey. O arquivamento do caso já havia decidido pelas autoridades locais no ano passado.

Em 2009, Kathryn Mayorga afirmou ter sido vítima de violência sexual cometida por Cristiano. O caso teria acontecido supostamente em um hotel em Las Vegas, nos Estados Unidos. Na época, ela tinha 25 anos e Cristiano, 24.

Por sua vez, o craque português não nega que houve relação sexual entre os dois, mas reiteira o consentimento de ambas as partes. O jogador não chegou a ser formalmente acusado de crime e inicialmente, o caso foi finalizado em 2010, após o pagamento de 300 mil euros (R$ 1,68 milhão) como parte do jogador à acusadora para encerrar a investigação.

No entanto, o caso chegou a ser reaberto em 2018, com o pedido de indenização e sob acusação de violação do acordo de confidencialidade, quando o site 'Football Leaks' divulgou conversas entre Cristiano e sua defesa.

O jornal alemão 'Der Spiegel' divulgou uma conversa por e-mail entre Ronaldo e seus advogados mostrando um questionário que os representantes do português teriam usado para averiguar o que ocorreu na noite da acusação, sob o ponto de vista do jogador.

No arquivo, um dos advogados afirma que Cristiano Ronaldo contou durante o questionário que a suposta vítima teria dito “não” e “pare” várias vezes, e que ele teria obrigado a mulher a ter relações sexuais com ele.

Pelo novo capítulo da investigação se basear em um "material roubado e ilegal", a decisão da juíza concluiu que a defesa de Kathryn Mayorga agiu em conduta imprudente e fora dos limites.

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