A agente de viagens portuguesa, Maria Silva, que deu um golpe de R$ 1,5 milhão no atacante Cristiano Ronaldo e também em outros jogadores, viu a pena de quatro anos a que tinha sido condenada ser finalmente extinta.
Apesar de não ter conseguido cumprir todas as obrigações estipuladas pelo tribunal, já que ela tinha de devolver R$ 52 mil à agência de viagens para não ser presa e só conseguiu R$ 32 mil, a Justiça decidiu perdoar o restante da dívida.
O caso ocorreu entre fevereiro de 2007 e julho de 2010. A mulher de 53 anos aproveitou ter os cartões de crédito e as senhas do jogador português para desviar dinheiro de 200 viagens que Cristiano Ronaldo nunca fez.
A responsável não era uma simples agente de viagens e tinha um escritório especial da consagrada empresa Gestifute, no Porto, justamente para tratar das viagens de jogadores de futebol, bem como das suas famílias. Por serem clientes especiais, a agente tinha a missão de lhes dar um tratamento personalizado e sigiloso. E, por isso, também tinha a total confiança de vários atletas.
Ela só foi pega após o cartão de crédito de CR7 expirar. Ao ser descoberta pela empresa, um processo foi iniciado e ela acabou condenada a quatro anos de prisão, em liberdade condicional. Além disso, a agente foi obrigada pela Justiça a devolver parte do dinheiro que desviou, pagando uma quantia mensal à agência de viagens para a qual trabalhou.
Além de Cristiano Ronaldo, estariam entre as vítimas o jogador Nani, o ex-jogador do Valência, Manuel Fernandes, e o famoso representante do futebol Jorge Mendes.