A juíza que comando o processo contra Daniel Alves por um suposto estupro cometido em 30 de dezembro na boate Sutton, em Barcelona, rejeitou o pedido da Federação Catalã de Associações de Atividades Musicais e de Restauração e da Associação Patronal da Vida Noturna Spain Nightlife de fazerem parte da acusação contra o jogador.
A ideia das duas associações era ser incorporada como "acusação popular", juntando-se ao Ministério Público Espanhol e à acusação particular.
Porém, a juíza Anna Marín explicou que ambas “não têm legitimidade suficiente” e “não demonstraram previamente o seu interesse direto no assunto”.
"O interesse de participar do processo não pode ser sustentado pela defesa genérica da imagem e do prestígio do setor de casas noturnas (e esse é o caso)", apontou.
Os empregadores, por sua vez, já entraram com um recurso contra a decisão e criticaram a juíza.
“Não podemos deixar de insistir em algo que a juíza desconsiderou injusta e inexplicavelmente e que, entre outros propósitos perseguidos por nossa associação, é a prevenção geral da intimidação para evitar futuras ações semelhantes em locais de diversão noturna ou em suas vizinhança, sendo este um interesse coletivo não só legítimo, mas também louvável", disse o recurso.
No último dia 6 de fevereiro, o Ministério Público já havia se manifestado de forma contrária à participação. Essa, porém, não é a primeira vez que a federação quer atuar na investigação de casos de violência dentro de casas noturnas. A Fecasarm esteve presente de forma acusatória em outras 25 investigações.