Ídolo do Al-Hilal projeta semifinal: 'Complicado para Flamengo'

Clube árabe busca contra o Flamengo vaga inédita para a decisão da competição

Al-Hilal enfrenta o Flamengo nesta terça-feira (7)
Foto: Reprodução/Twitter
Al-Hilal enfrenta o Flamengo nesta terça-feira (7)

O Flamengo terá seu primeiro desafio na luta pela conquista do bicampeonato mundial. Nesta terça-feira, pela semifinal do Mundial de Clubes, o Rubro-Negro encara o Al-Hilal, da Arábia Saudita, às 16h, no Grand Stade de Tanger, em Tanger, no Marrocos. Trata-se do mesmo rival da semifinal de 2019, quando o Fla venceu por 3 a 1.

Quem conhece bem o clube saudita é o ex-jogador Sérgio Soares, que teve uma passagem pelo futebol árabe entre 1992 e 1993. O 'LANCE!' conversou com o brasileiro, atualmente treinador, que dissecou o adversário rubro-negro e falou sobre os cuidados que a equipe de Vítor Pereira deve ter.

- Pode ser um jogo bem complicado para o Flamengo. Mais pelo condicionamento físico. A temporada do Flamengo acabou de começar e o Al Hilal chega no meio da temporada. Talvez o momento para o Flamengo disputar o Mundial não seja ideal por isso. O Hilal tem capacidade para fazer um jogo bem difícil.

- É um time rápido de boa transição. Tem o Michael, que é veloz; o Al Dawsari, que sabe trabalhar bem dentro da área; e o Marega, que é um jogador forte fisicamente. O Flamengo pode ter dificuldades principalmente quando eles tiverem a bola. Além disso, a base da seleção saudita é de jogadores do Al-Hilal, o que faz com que seja um time acostumado a grandes jogos - explicou.

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Para Sérgio Soares, que é tratado com carinho e idolatria por parte da torcida, o Al-Hilal tem como identidade a valorização da qualidade técnica dos jogadores na formação de seus elencos, especialmente no meio-campo e no ataque. Explica, entre outros motivos, o fato dos Blues terem um currículo de peso dentro do futebol asiático, como quatro Liga dos Campeões da AFC, oito Copa do Rei ou 18 Campeonato Saudita.

- Estive no Hilal no início da época da globalização. Antes mesmo de eu chegar, o Hilal era um time técnico, que sempre priorizava a qualidade técnica, tanto que em 1967, contrataram o Rivellino. Especialmente do meio para frente, eles sempre gostaram de ter jogadores com boa qualidade técnica - disse.

Para Sérgio, a dominância continental do Al Hilal na atualidade é comparável à do Flamengo. Afinal de contas, desde 2019, os árabes venceram duas Liga dos Campeões da AFC, enquanto o Rubro-Negro venceu duas Libertadores da América.

- É um clube que vem crescendo muito nos últimos anos, tendo se estruturado para isso, um pouco parecido com o próprio Flamengo na América do Sul. O presidente do clube é um cara apaixonado por futebol e isso também ajuda. Além disso, é o mais popular na Arábia Saudita e tem muita torcida no mundo árabe.

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