A vítima do suposto estupro cometido por Daniel Alves foi filmada de forma equivocada pela polícia de Barcelona, por meio de uma câmera que estava pendurada na farda de um dos agentes que a atenderam logo após o ocorrido.
Segundo informações do jornal El Periódico, a patrulha chegou em minutos a boate Sutton, ao serem chamados pelos trabalhadores da casa noturna.
Na ocasião, aparentemente sem perceber, um dos agentes apertou o botão de ligar e colocou a câmera em funcionamento. Desta forma, por engano, se obteve o primeiro depoimento da suposta vítima, no qual ela descreveu com detalhes a sucessão de acontecimentos que alega ter ocorrido na noite do dia 31 de dezembro.
Chama a atenção que a suposta vítima manteve, dois dias depois, o mesmo relato, no momento que formalizou a denúncia na polícia, ao contrário de Daniel Alves, que teria caiu em repetidas contradições.
Nas imagens feitas por engano pela polícia, segundo as fontes consultadas pelo jornal espanhol, é possível notar que a jovem chora inconsolavelmente e repete que se sentia "envergonhada" e também "culpada" por ter aceitado entrar no espaço reservado com Daniel Alves.
Após esse primeiro atendimento pela polícia, a mulher foi transferida para o Hospital Clínic, o centro de referência para vítimas de agressões sexuais em Barcelona.
Lá, conforme o jornal espanhol, foram encontradas lesões compatíveis com a luta e restos de líquido seminal que agora serão contrastados com uma amostra que Daniel Alves aceitou entregar.