Brasil x Argentina: Tottenham estuda multar jogadores que viajaram sem liberação
Além dos argentinos envolvidos na polêmica do clássico, zagueiro colombiano também viajou por conta própria
Grande polêmica do fim de semana no futebol mundial
, o duelo entre Brasil e Argentina, que foi suspenso pelas Eliminatórias Sul-Americanas, segue rendendo. E, de acordo com a imprensa britânica, os atletas do Tottenham que viajaram à América do Sul para a Data-Fifa não tinham a liberação dos Spurs.
Segundo informações do jornal "Telegraph", o clube de Londres não autorizou que seus jogadores fossem convocados com base na proibição da Premier League. Como os dez países sul-americanos da Conmebol estão na chamada "lista vermelha" do Reino Unido, os atletas teriam de cumprir quarentena no retorno, fazendo, assim, com que fossem desfalques.
(Confira abaixo a galeria de fotos do último encontro entre Brasil e Argentina, na final da Copa América)
O portal afirma que o zagueiro Cristian Romero e o meio-campista Giovani Lo Celso, ambos da Argentina, descumpriram as ordens e viajaram por conta própria. Além dos argentinos, o defensor Davinson Sánchez, da Colômbia, também seguiu o mesmo caminho. Ele jogou das partidas de sua seleção.
Ainda segundo a publicação do "Telegraph", o Tottenham deverá multar os três atletas que viajaram para a América do Sul e eles podem ser desfalque nos próximos três jogos dos Spurs: Crystal Palace (dia 11) e Chelsea (19), ambos pelo Campeonato Inglês, e Rennes (16), pela Conference League.
DUPLA DO ASTON VILLA FOI LIBERADA
Além Romero e Lo Celso, outros dois argentinos estavam no Brasil de maneira irregular: o goleiro Emiliano "Dibu" Martínez
e o meia-atacante Emiliano Buendía, ambos do Aston Villa. A situação dos atletas do clube de Birmingham, no entanto, é diferente.
Apesar da proibição da Premier League, os jogadores foram liberados pela equipe, desde que entrassem em campo somente nos dois primeiros jogos da Data-Fifa, retornando nesta segunda-feira ao Reino Unido. Desta forma, eles jogariam por suas seleções e voltariam mais cedo para cumprir quarentena.