Milan não vai poder participar de torneios da Uefa por duas temporadas
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Milan não vai poder participar de torneios da Uefa por duas temporadas

O Milan está impedido de participar dos torneios europeus por duas temporadas, de acordo com uma decisão da Uefa anunciada para punir o clube italiano pela violação do fair play financeiro . A sentença, dada pela Câmara Judiciária do Órgão de Controle Financeiro do Clubes (CFCB), presidido por José Narciso da Cunha Rodrigues, alega que o clube rossonero extrapolou os gastos durante os anos de 2014 e 2017 para contratação de novos atletas.

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Na última janela de transferências, o Milan gastou mais de 200 milhões de euros em reforços, gastança que levou desconfiança na Uefa e obrigou o clube a contrair um empréstimo. Com a decisão, o clube não vai disputar a Liga Europa 2018/2019, para a qual já tinha se classificado (pode ser substituído pela Fiorentina), e nem para os torneios europeus de 2019/2020, mesmo que consiga uma vaga.

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"O clube não poderá participar da próxima competição da Uefa à qual está classificado por duas temporadas (na temporada 2018/2019 ou na de 2019/2020, em caso de qualificação)", informou a entidade europeia de futebol . No entanto, o clube, que já venceu a Liga dos Campeões da Europa sete vezes pode recorrer da decisão no Tribunal de Arbitragem Esportivo (TAS, na sigla em inglês), em Lausanne, na Suíça.

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Venda do clube também é investigada

O chinês Yonghong Li, no centro, é o novo dono do Milan
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O chinês Yonghong Li, no centro, é o novo dono do Milan

A Promotoria de Milão abriu uma investigação para analisar a operação de venda do Milan, realizada em abril do ano passado pelo empresário chinês Yonghong Li. O clube rossonero foi adquirido pela holding Rossoneri Sport Investiment Lux, liderada por Li, em uma negociação no valor de 740 milhões de euros (quase R$ 3 bilhões, na cotação atual). No entanto, a Justiça italiana suspeita que a transação possa ter sido fraudada para encobrir uma suposta lavagem de dinheiro. O inquérito foi aberto pelo promotor Fabio De Pasquale, após ter recebido da Guarda de Finanças italiana três "sinais de transações suspeitas" entre Li e o ex-presidente do Milan Silvio Berlusconi.

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