Heróis da Libertadores
E não é que valeu a pena esperar tanto tempo pela primeira conquista da Libertadores? Ela veio com todos os ingredientes que um torcedor sonha, dando inveja a qualquer rival. Com direito a campanha invicta, vitória sobre arquirrival na semifinal e tendo o temido Boca Juniors como vítima na decisão. Enfim, acabou a espera. Corintiano, agora você pode morrer em paz.
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Romarinho
Romário Ricardo da Silva
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Não sentiu a pressão de disputar a primeira partida como jogador de futebol no exterior justamente contra o Boca Juniors, pela final da Libertadores, em plena Bombonera. O jovem atacante, de 21 anos, marcou um golaço no primeiro toque na bola e garantiu o empate. Virou ídolo instantâneo da Fiel.
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Emerson
Márcio Passos de Albuquerque
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Atacante que cresce de produção nos momentos decisivos. Único jogador que conquistou três vezes seguidas o Brasileirão com times diferentes (Flamengo, Fluminense e Corinthians), "Sheik" marcou o gol da vitória contra o Santos na Vila Belmiro e infernizou os jogadores do Boca na Bombonera.
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Jorge Henrique
Jorge Henrique de Souza
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Entre os titulares, foi o menos importante nos jogos mata-mata. Na primeira fase, marcou gols contra Nacional e Táchira. Nas oitavas de final, contra o Emelec, perdeu a cabeça e deixou o time com um jogador a menos no jogo no Equador.
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Liédson
Liédson da Silva Muniz
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Não repetiu o bom desempenho do último Campeonato Brasileiro e ficou no banco de reservas. O "Levezinho" perdeu o faro de gol e não consegue jogar 90 minutos sem perder o ritmo. Marcou apenas um gol no torneio.
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Willian
Willian Gomes de Siqueira
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Não foi o talismã que ajudou o time em 2011. Virou reserva e na partida de volta das semifinais contra o Santos, quando foi titular, não soube aproveitar a chance. Depois, no primeiro jogo da final, foi cortado do banco de reservas para dar lugar a Romarinho, decisivo naquele jogo.
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Elton
Elton Rodrigues Brandão
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Entrou em algumas partidas, mas jogou mal e perdeu a confiança do treinador. Pelo menos pode contar para os filhos que fez um gol na fase de grupos. Foi contra o Nacional, no Paraguai. Emerson tirou a bola do goleiro antes de ele tocar para o gol vazio.
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Ralf
Ralf de Souza Teles
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Chamado de pitbull pelos companheiros de time, Ralf, mais uma vez, justificou o apelido. Peça fundamental na equipe do técnico Tite, o cão de guarda da defesa não deixou espaço para os adversários. De quebra, na estreia, marcou o gol de empate contra o Táchira no último minuto.
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Paulinho
José Paulo Bezerra Maciel Júnior
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Forte na marcação, foi o elemento surpresa do Corinthians no ataque. Além de criar várias jogadas importantes, também deixou sua marca em jogos decisivos. Contra o Vasco, marcou de cabeça no fim do jogo e garantiu a vaga nas semifinais.
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Danilo
Danilo Gabriel de Andrade
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Não é chamado de "senhor Libertadores" por acaso. Após quase virar moeda de troca na tentativa de o Corinthians de contratar o meia argentino Montillo, Danilo mostrou como se joga a competição continental. Correu como nunca, ajudou na marcação e foi o artilheiro do time campeão.
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Alex
Alex Raphael Meschini
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Sua experiência foi importante para a conquista do título inédito, embora, para muitos torcedores, o camisa 12 ainda ainda não tenha justificado o grande investimento feito pelo Corinthians em sua contratação. Alternou bons e maus momento na Libertadores, mas foi muito bem nos jogos finais contra Santos e Boca.
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Edenílson
Edenilson Andrade dos Santos
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Com Ralf e Paulinho formando a melhor dupla de volantes do Brasil, Edenílson ficou sem espaço. No entanto, o volante atuou improvisado como lateral-direito e não decepcionou. Só não terminou a competição como titular na vaga de Alessandro por causa da contusão no pé direito.
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Ramírez
Luis Alberto Ramírez Lucay
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Jogou apenas nos acréscimos da partida contra o Cruz Azul, no México, na fase de grupos. Perdeu espaço com a chegada de Douglas e não seguirá no clube após a Libertadores.
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Douglas
Douglas dos Santos
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Visivelmente fora de forma, não conseguiu repetir o futebol da última passagem pelo Corinthians, quando conquistou o Campeonato Paulista e a Copa do Brasil. O camisa 15 começou todos os jogos no banco de reservas e marcou apenas um gol, em cobrança de pênalti, na goleada por 6 a 0 sobre o Táchira.
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Chicão
Anderson Sebastião Cardoso
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Após ser afastado e quase deixar o time durante o último Campeonato Brasileiro, o zagueiro retomou o espaço com a lesão de Paulo André. O antigo capitão disputou todas as partidas como titular. Experiente, Chicão não sentiu a pressão da competição e esbanjou segurança.
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Leandro Castán
Leandro Castán da Silva
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Pode ser apontado como o melhor zagueiro da Copa Libertadores 2012. Impecável na marcação, o camisa 4 está cada dia melhor e sonha com a seleção brasileira. Grandes time da Europa, inclusive, ficaram interessados na contratação do zagueiro.
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Fábio Santos
Fábio Santos Romeu
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Mostrou muita dedicação em todas as partidas da competição e apagou a atuação ruim na eliminação contra o Tolima, em 2011. Eficiente na marcação, o lateral-esquerdo também apareceu no ataque em algumas partidas. Contra o Emelec, por exemplo, fez o primeiro gol no jogo de volta das oitavas de final.
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Alessandro
Alessandro Mori Nunes
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Começou o torneio como titular, sofreu lesão muscular na coxa esquerda e perdeu a vaga para Edenílson. Depois, o substituto fraturou o pé direito no jogo de volta das oitavas de final e Alessandro retomou o posto. O camisa 2 quase entregou o ouro contra o Vasco, mas jogou bem contra Santos e Boca.
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Welder
Welder da Silva Marçal
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Jogou pouco. Entrou no segundo tempo dos jogos contra Nacional, no Paraguai, e Deportivo Táchira, no Pacaembu, vencidos de forma tranquila pelo Corinthians.
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Wallace
Wallace Reis Silva
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Se contundiu no início da Libertadores e só pôde ser aproveitado nos jogos contra Santos e Boca quando a intenção era fechar o time. Jogou menos de 15 minutos no torneio.
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Cássio
Cássio Ramos
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Não sentiu a pressão de disputar a primeira partida como titular justamente no mata-mata da Libertadores. Mostrou segurança no gol e conquistou a exigente torcida do Corinthians. A defesa mais importante foi nas quartas de final, contra o Vasco, em chute à queima-roupa de Diego Souza.
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Julio Cesar
Júlio César de Souza Santos
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Sempre contestado pela torcida, o goleiro disputou todas as partidas da fase de grupos no time titular. No entanto, apontado como responsável pela eliminação da equipe nas quartas de final do Campeonato Paulista, contra a Ponte Preta, o camisa 1 perdeu a vaga para Cássio.
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Tite
Adenor Leonardo Bachi
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Soube escalar titulares nos jogos do torneio revezando o restante do elenco nos jogos do Paulistão e do Brasileiro. Conseguiu o título de forma invicta e se consolidou como um dos melhores técnicos do país.