Marcelinho Carioca, Neto e Petkovic são alguns dos destaques que nunca tiveram a oportunidade de jogar o principal campeonato do mundo
Alguns jogadores chamam uma atenção especial pelo talento e ganham diversos fãs por onde passam. Eles se destacam na posição que ocupam e acabam com o título de craques
, sendo lembrados e comentados até após a aposentadoria. Pela ordem natural, tudo isso os lavaria à jogar a Copa do Mundo, mas, em alguns casos, essa glória não chega.
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Marcelinho Carioca, Neto, Alex, Djalminha, George Best, Litmanen, Petkovic e Alfredo Di Stéfano são alguns dos craques que tinham todos os requesitos para competirem uma Copa do Mundo e acabaram ficando de fora por algum motivo. Relembre outros nomes e saiba porque eles não fizeram parte da lista de convocação de suas seleções.
Marcelinho Carioca

O dono do "pé-de-anjo" que nunca pisou numa Copa. Marcelinho fez história no Corinthians, ganhando o primeiro Mundial de Clubes em 2000, e é visto como ídolo até hoje. Mesmo com todo o histórico e cobranças de falta incríveis, nunca foi chamado para jogar um Mundial.
Neto

O craque Neto, como é conhecido por muitos, fez história no Corinthians. O jogador levou o timão à sua primeira conquista do Brasileirão, em 1990. Era conhecido pela habilidade nas bolas longas e na hora de bater falta.
A convocação para a Copa de 1990 era dada como certa, mas o técnico Lazaroni surpreendeu e o tirou do time. Neto costumava fazer comentários polêmicos e mantinha desentendimentos com alguns jogadores e dirigentes, isso explicou o corte.
Alex

Podemos dizer que Alex teve duas grandes decepções em sua carreira. O craque que mostrou todo seu talento no Curitiba, Palmeiras, Cruzeiro e Fenerbahçe, da Turquia, não foi convocado para jogar nenhuma Copa do Mundo. Mesmo estando em ótima fase tanto na competição de 2002 e 2006, não foi opção de Felipão e Parreira.
Djalminha

Mesmo quem não viu o meia-esqueda jogar, já ouviu falar sobre ele. Djalminha era conhecido pela precisão no passe, beleza nos dribles e ótimo domínio. Jogou muito bem em times como Flamengo, Palmeiras e Deportivo da Corunha, da Espanha.
Foi uma atitude no time espanhol que o deixou fora da Copa de 2002. Durante um treino, Djalma se desentendeu com o técnico do time, Javier Irureta, e acabou dando uma cabeçada nele. Diante do comportamento, Felipão o cortou do time que conquistou o pentacampeonato.
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Antonio Carlos Zago

O zagueiro que jogou em times grandes como Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos, teve o auge da carreira no Roma (Itália). Jogou pela seleção brasileira 37 vezes, entre os anos de 91 e 2001, mas nunca foi chamado para a seleção que disputou a Mundial.
Flavio Conceição

O meio-campista tinha ótimas qualidades: passe preciso, boa marcação, chute forte. Se destacou no Palmeiras, time que jogou por quatro anos e ganhou alguns títulos. Também defendeu Real Madrid e Borussia Dortmund.
Chegou a ser convocado para jogar a Copa de 1998, seria reserva de Dunga e Cafu. Mas se lesionou pouco antes da competição e ficou de fora.
George Best (Irlanda do Norte)

O ponta-direita acabou ganhando uma estátua em sua homenagem na frente do estádio Old Trafford. Na construção, Best, que é considerado um dos melhores jogadores da história do Manchester United, está ao lado da dupla que esteve ao seu lado em campo: Law e Charlton.
Mesmo considerado um ídolo em seu país natal, Irlanda do Norte, nunca jogou uma Copa porque a seleção não conquistou vaga na competiação durante o tempo que atuava.
Ryan Giggs (País de Gales)

O caso de Giggs é o mesmo de Best. O meia fez história no Manchester United, mas não teve a oportunidade de jogar um mundial porque a País de Gales não se classificou para a competição na época que jogava. Aliás, a seleção galesa não vai à Copa desde 1958.
O mesmo pode acontecer com Gareth Bale, atual jogador do Real Madrid.
Cantona (França)

O francês é mais um que ficou conhecido por sua atuação no Manchester United. Sabia fazer gol e tinha uma ótima média, o que fazia com que fosse capitão da seleção da França. Tinha tudo para disputar a Copa de 98. Mas, um ato descontrolado em 95 fez com que sua carreira praticamente chegasse ao fim.
Cantona agrediu um torcedor e acabou sendo suspenso de jogar por 9 meses. O tempo parado o tirou da seleção e sua vaga foi ocupada por Zinedine Zindane. Encerrou a carreira precocemente no ano de 1997, aos 30 anos de idade.
George Weah (Libéria)

O único africano a receber a Bola de Ouro, Weah ganhou o prêmio dedicado ao melhor jogador do mundo em 1995. Nunca foi à Copa porque a Libéria não se classificava e ele recusou se naturalizar francês.
Ídolo do país, o ex-jogador já foi treinador da seleção da Libéria e atualmente é presidente do país.
Litmanen (Finlândia)

O finlandês jogou por 4 décadas diferentes, se aposentando com mais de 40 anos. Litmanen jogou em times como Ajax, Barcelona e Liverpool, se destacando em todos eles. O único impecílio que deixou o atacante fora do mundial foi seu país natal, a Finlândia que nunca se classificou para a competição.
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Petkovic (Sérvia)

Pet, como é carinhosamente chamado, ficou muito conhecido pelos brasileiros por atuação em diversas equipes como Vitória, Vasco, Fluminense, Atlético Mineiro e Flamengo, onde teve maior sucesso e se tornou ídolo da torcida rubro-negra.
O meia e atacante era ambidestro e tinha uma habilidade impressionante para as jogadas de bola parada. Poderia ter jogado as Copas de 2006 e 2010, mas era pouco chamado para a seleção da Sérvia devido a desentendimentos com dirigentes.
Alfredo Di Stéfano (Argentina)

O currículo de Alfredo Di Stéfano é extenso: 5 vezes campeão da Copa do Capeões da Europa, considerado um dos melhores jogadores da história do Real Madrid e jogos defendendo as seleções da Argentina, Colombia e Espanha.
Sua primeira oportunidade de jogar uma Copa do Mundo não se concretizou pelo cancelamento do evento devido a Segunda Guerra Mundial. Acabou se naturalizando espanhol para jogar a Copa de 1962 pela La Fúria, mas se lesionou e não participou de nenhuma partida. Se aposentou sem nenhuma participação em Mundial.