
Mais um capítulo no processo eleitoral da Ponte Preta foi registrado na noite da última quarta-feira, 10 de novembro. O presidente do Conselho Deliberativo do clube, Tagino Alves dos Santos, publicou a retificação dos nomes de três conselheiros da chapa Movimento Renascer Pontepretano (MRP).
De acordo com o apurado pela reportagem, a chapa MRP teve que substituir os nomes de três conselheiros que também apareciam na composição da chapa DNA Pontepretano, a outra envolvida na disputa. Estes conselheiros haviam assinado inicialmente com a MRP, mas mudaram de posição e fecharam com a DNA depois de conhecer o projeto e a equipe de trabalho envolvida na chapa que terá o advogado Eduardo Lacerda Fernandes como candidato a presidente do clube.
Embora o Estatuto Social da Ponte Preta não determine o anúncio prévio do candidato à presidência – o conselheiro vota em uma chapa, não no presidente –, muitos conselheiros têm criticado a falta de transparência e receio da MRP na divulgação dos líderes e das informações sobre suas propostas, que tem se limitado às redes sociais.
Além da retificação dos nomes dos três conselheiros do MRP, Tagino também encaminhou à coordenação da chapa DNA Pontepretano uma notificação para que se manifeste em relação a pedidos de impugnação feitos pela MRP em relação a integrantes que compõem a chapa. O prazo para manifestação é de 24 horas, mas não foi apresentado o teor dos questionamentos feitos pela MRP. Cada chapa é composta por 225 conselheiros, sendo 150 titulares e 75 suplentes.
As eleições na Ponte Preta estão previstas para o próximo dia 20 de novembro. Há cerca de 800 conselheiros aptos a participar do processo para escolha do novo presidente do clube para o quadriênio 2022-2025. A disputa envolve as chapas DNA, liderada por Eduardo Lacerda e que se declara como oposição à atual gestão de Sebastião Arcanjo, o Tiãozinho, e MRP, que tem o apoio de Tiãozinho e reúne ex-dirigentes, como Marco Antonio Eberlin, Gustavo Valio, Marcos Garcia Costa e Nivaldo Baldo.