
Ídolo da história recente do Barcelona, o ex-jogador Andrés Iniesta é alvo de investigação do Ministério Público do Peru por suposta fraude . O espanhol teria prejudicado empresários locais em cerca de R$ 3,1 milhões.
A queixa faz parte de um grupo de investidores contra empresas administradas pelo ex-atleta, incluindo a Never Say Never (NSN) Barcelona e a subsidiária NSN Sudamérica.
Entenda o caso
De acordo com informações da imprensa espanhola, o campeão do mundo em 2010 foi "usado" como "atrativo" para captar recursos destinados a partidas de futebol e eventos em geral. Após os denunciantes contratarem a empresa, entre os seis eventos marcados, apenas um foi realizado.
A empresa declarou falência, descumpriu os contratos e não restituiu os valores investidos. A princípio, as autoridades peruanas desconfiam que o dinheiro foi transferido para alguma conta fora do país.
O outro lado da história
Também em entrevista à imprensa espanhola, Iniesta e sua equipe afirmaram que foram vítimas da má gestão local. O ex-jogador afirmou à emissora LaSexta que a empresa estava sendo administrada por "pessoas que não eram adequadas" à função.
Confiante em uma reviravolta por parte da justiça peruana, a empresa negou as acusações oficialmente. "Lamentamos a divulgação mal-intencionada de informações que buscam se aproveitar da imagem de uma figura pública” , diz um trecho da nota.
Ídolo espanhol, Iniesta pendurou as chuteiras e anunciou a sua aposentadoria no ano passado, após breve passagem pelo Emirates Club. No Barcelona, o meia atuou pelos profissionais de 2002 a 2017, formando uma carreira vitoriosa marcada por grandes títulos. Pela seleção espanhola, Iniesta venceu a Copa do Mundo de 2010 e duas edições de Eurocopa.