Dos últimos sete mandatários da entidade, cinco foram removidos do cargo por irregularidades e polêmicas
Por Donizetti Tobias | 16/05/2025
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, foi destituído do cargo por determinação do Tribunal de Justiça do RJ, na última quinta-feira (15). A medida foi tomada após denúncias de uma suposta irregularidade no documento que possibilitou manter Ednaldo no cargo máximo da entidade, homologado no STF neste ano. Mas, Ednaldo não foi o único a ser destituído da CBF. Relembre a seguir outros casos.
Ricardo Teixeira comandou a CBF entre 1989 e 2012. Anos depois, ele foi banido pela Fifa, acusado pela entidade máxima do futebol de ter recebido US$ 8 milhões (aproximadamente R$ 45 milhões na cotação atual) em propinas vindas de contratos de competições. Quando saiu da Confederação, em 2012, o dirigente negou que estivesse envolvido em irregularidades.
José Maria Marin foi o sucessor de Teixeira na presidência da CBF, em 2012. Em 2015, Marin foi preso pelo FBI, na Suíça, no episódio conhecido como “Fifagate”. O dirigente chegou a ser condenado por crimes de corrupção cometidos durante a sua gestão na entidade. Em 2017, Marin foi acusado também de ter desviado cerca de R$ 37 milhões em contratos da Copa do Brasil, da Libertadores e da Copa América.
Marco Polo Del Nero esteve na presidência da CBF entre 2015 e 2017. O dirigente também foi ligado pela Fifa a casos de corrupção, e foi banido do esporte pela entidade, em 2018. Del Nero também foi investigado e condenado durante o “Fifagate”, por ter desviado milhões em subornos para beneficiar empresas de marketing esportivo.
Antecessor de Ednaldo Rodrigues, Rogério Caboclo comandou a CBF entre 2019 e 2021. Foi afastado após denúncias de assédio sexual e moral, feitas por uma funcionária da entidade. À época, o dirigente alegou que tudo se tratava de uma armação interna contra ele, e se declarou inocente das acusações.
Entre em nossa página e veja as principais notícias do esporte no Brasil e no mundo.