A notícia de que a seleção brasileira deverá adotar a cor vermelha no segundo uniforme, durante a disputa da Copa do Mundo de 2026, gerou descontentamento entre alguns parlamentares.
O senador Flávio Bolsonaro (PL) se posicionou contrário à possibilidade e se pronunciou por meio das redes sociais, afirmando que a mudança na camisa 2 é um ataque à identidade brasileira.
“Quero acreditar que isso não é verdade! A camisa da Seleção sempre foi um símbolo da nossa identidade nacional, do nosso orgulho e das nossas raízes. Sempre foi verde e amarela, as cores da nossa pátria. Mudar isso não faz qualquer sentido. É uma afronta a tudo o que sempre representou o orgulho do nosso povo!”, publicou Flávio Bolsonaro.
“Não há identificação, não há história, não há justificativa para que, seja quem for, queira substituir o verde e amarelo pelo vermelho. Essa tentativa não passa de mais uma investida para desfigurar aquilo que nos faz brasileiros de verdade. Nossa bandeira não é vermelha, e nunca será! Essa mudança precisa ser repudiada veementemente”, completou o senador.
Outro parlamentar que também se manifestou contrário sobre a possível mudança no time canarinho foi Arthur Maia (União).
Apoiador de Bolsonaro em 2022, o ex-presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados mostrou indignação nas redes.
“Meu veemente protesto contra a esdrúxula ideia de a mudar a cor da segunda camisa da seleção brasileira para o vermelho. A seleção é um dos mais expressivos símbolos do nosso país e obviamente que as cores devem estar relacionadas com a bandeira nacional: o verde, o amarelo e o azul celeste, como sempre atuou a nossa gloriosa seleção canarinho”, escreveu Arthur Maia.
Caso a cor vermelha seja realmente utilizada pela Seleção, será a primeira vez na história que o Brasil utilizará no uniforme uma cor que não existe na bandeira do país.
Cabe ressaltar que a reportagem do iG Esporte entrou em contato com a CBF, que não confirmou que a Seleção usará uma cor diferente na Copa do Mundo.
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