
Alguns atletas do futebol brasileiro declararam, definitivamente, "guerra" contra os gramados artificiais. Nos últimos anos, o assunto ganhou grande proporção, principalmente após clubes da Série A adotarem o modelo.
Mas engana-se quem acha que o tema surgiu recentemente. Em 2013, o então técnico do Internacional, Dunga, fez uma forte declaração sobre o uso do gramado sintético. Na época, o comandante chegou a impedir que o Colorado treinasse no Estádio Passo D’Areia, que utilizava o material.
“Este piso é diferente. Se você analisar os campos onde isso é muito utilizado, verá a reincidência de lesões. Aí é que você nota a diferença”, disse.
“Se o gramado sintético fosse bom, a vaca comia. Eu acho que o melhor é a grama natural”, completou.
Atletas contra o gramado artificial
A postagem foi realizada simultaneamente por jogadores considerados líderes do movimento em defesa do campo natural. A lista conta com Neymar, atacante do Santos, que retornou ao futebol brasileiro neste ano.
Além do camisa 10, participaram da ação: Alan Patrick (Internacional), Lucas Moura (São Paulo), Gabigol (Cruzeiro), Gerson (Flamengo), Philippe Coutinho (Vasco) e Thiago Silva (Fluminense).
"Nas ligas mais respeitadas do mundo os jogadores são ouvidos e investimentos são feitos para assegurar a qualidade do gramado nos estádios. Trata-se de oferecer qualidade para quem joga e assiste. Se o Brasil deseja definitivamente estar inserido como protagonista no mercado do futebol mundial, a primeira medida deveria ser exigir qualidade do piso que os atletas jogam e treinam", disse parte da nota compartilhada nas redes sociais.
No futebol brasileiro, diversos clubes, incluindo os da Série A e B do Campeonato Brasileiro, utilizam gramados artificiais. Entre eles estão o Palmeiras (Allianz Parque), Athletico (Ligga Arena) e Botafogo (Nilton Santos). O Pacaembu, recentemente reformado, também adotou o modelo, assim como o Atlético-MG, que deve implementá-lo na Arena MRV.