
Em meio à disputa entre Atlético-MG e Vasco pela contratação de Rony, Leila Pereira,
presidente do Palmeiras,
se pronunciou sobre a situação do atacante alviverde no clube.
"No início do ano, o Palmeiras havia aceitado uma oferta do Fluminense pelo Rony, mas o atleta não concordou em ir. Ontem à noite, ele e o Hércules (seu representante) entraram em contato conosco para avisar que tinham aceitado uma proposta do Atlético-MG", iniciou a dirigente, em declaração feita ao "ge".
"Hoje de manhã, nós aceitamos a proposta do Atlético, fechamos a negociação. De repente, ficamos sabendo pela imprensa que o atleta teria acertado com o Vasco. Isso não tem cabimento! O Palmeiras é um clube sério, que cumpre com os seus compromissos", disse Leila.
A postura da dirigente na negociação é semelhante a adotada na negociação de Dudu com o Cruzeiro. No início de 2024, o ídolo palestrino aceitou uma oferta da Raposa, mas acabou mudando de ideia após manifestações da torcida. O caso enfureceu Leila, que detonou publicamente a postura do jogador.
"A situação é muito simples: ou o Rony honra o compromisso que assumiu com o Atlético, ou o jogador vai cumprir seu contrato conosco até dezembro de 2026", afirmou a presidente.
"Não vamos negociar o Rony com qualquer outro clube, pois nós e o atleta fechamos com o Atlético. Não vamos fazer com eles o que um clube russo (Zenit) e um atleta (Claudinho) fizeram recentemente", completou a dirigente.
Citado por Leila, Claudinho e Zenit aceitaram uma proposta do Palmeiras, mas dias após o acerto, concluíram uma transferência ao Al Sadd, time da primeira divisão do Catar.
Entenda o caso
Sem muito espaço na temporada com Abel Ferreira, Rony entrou na mira de diversas equipes na atual janela de transferências, como Fluminense e Al-Rayyan, do Catar.
Nesta quarta-feira (12), um acerto entre Rony e Atlético-MG foi divulgado pela imprensa, em uma negociação de 6,5 milhões de euros (cerca de R$ 39 milhões).
Após o suposto acordo firmado com o Galo, o Vasco cobriu a proposta do time mineiro, e entrou em um acordo com o atacante e seu representante, o que desagradou Leila Pereira.
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