Guilherme Lesnok
"Abri mão de muita coisa para estar aqui", disse Neymar na primeira coletiva em seu retorno ao Santos

Após ser  apresentado oficialmente pelo Santos na Vila Belmiro nesta sexta-feira (31), Neymar deu sua primeira entrevista coletiva em seu retorno ao Alvinegro Praiano, falando de temas como seu contrato com a equipe, emoções do retorno e ambições com a seleção brasileira.

Confira abaixo algumas declarações do jogador:

Saída do Al-Hilal e retorno ao Santos
"Confesso que no começo de janeiro, não imaginava voltar para o Santos e nem sair do Al-Hilal. Estava feliz lá, cheio de vontade de jogar. As coisas aconteceram, e tive que tomar uma decisão. Comecei a me entristecer, não estava sendo bom para a minha cabeça. Então surgiu a oportunidade de poder voltar e não pensei duas vezes. Desde o primeiro dia decidi que queria voltar, comuniquei meu pai e deu tudo certo. Está todo mundo feliz, minha família e meus amigos. Estou de volta, e acho que de energia renovada".

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Vontade de jogar
"Com a vontade que estou, jogo até de goleiro jogo. Estou há muito tempo longe dos gramados. Jogo em qualquer lugar. A posição de 10 me aperfeiçoei mais ao longo dos anos. Vai depender do treinador, sendo na ponta, sendo de 9, de volante, do jeito que quiser. Estou aqui para ajudar, foi o que falei com meus companheiros que encontrei de tarde. Estou com vontade de ganhar, com sede de vitórias e é isso que penso".

Condições físicas

"Não dá tempo de jogar (contra o São Paulo). Falei para me inscreverem rápido. Trinta minutinhos eu garantia (risos). Fisicamente estou bem melhor. Não estou 100% ainda. Preciso de minutos, de jogos, e não só com treino que vou estar bem fisicamente. Isso vou ganhar com o tempo. Estou muito melhor do que estava quando voltei a jogar. Estava me sentindo bem nos treinos no Al-Hilal. Só não jogo amanhã pois não estou inscrito".

Montagem do elenco
"O telefone do Neymar pai está trabalhando muito. O meu está 'off' (risos). Obviamente quando me perguntam de algum jogador, dou a minha opinião. Não é algo que me meto. Isso cabe ao nosso presidente, ao nosso treinador e ao nosso CEO. Tenho certeza de que vão montar a equipe da melhor maneira possível. Se tiverem confiança podem fazer mais do que estou fazendo, é um elenco forte. Vou trazer algo diferente para o time, tenho certeza. Vou fazer tudo para ajudar meus companheiros. Todos sabem que têm que melhorar, têm que se doar, honrar a camisa. Isso é o que vamos fazer. Meu papel será esse para ajudar com gols, com assistências, com tudo, mas também na conversa, mostrar o que realmente significa a camisa do Santos".

Pedro Caixinha
"Sobre o Pedro Caixinha, escutei que é um treinador competente, que gosta de jogar para a frente, agressivo, tem o DNA do Santos, sabemos disso. Falta encaixar, tempo, não é em um mês que vai colocar o Santos voando. Isso requer treino, erros, ajustar da melhor maneira".

Contrato

"Muito cedo para falar sobre uma possível extensão. O Santos me deu a oportunidade de poder voltar. Obviamente abri mão de muita coisa para estar aqui. Foi um casamento perfeito. Momento imaginado por todas as partes e aconteceu. Fazer um contrato de seis meses que obviamente pode ser prolongado, não sabemos o dia de amanhã, pois há duas semanas nem imaginava estar aqui. Não é que vou embora em seis meses. É um contrato de seis meses que pode ser prolongado".

Seleção
"Obviamente que eu quero voltar para a Seleção. Tenho algo a conquistar ainda, uma missão que acho que é minha última, então vou atrás dela de qualquer jeito. Tenho metas".

Emoção do retorno
"Estou contente, o choro é de felicidade pois venci. Não foi fácil, tive turbulências, mas voltar para a casa com esse prestígio, ver todo mundo gritando seu nome e receber a 10 do Rei é surreal. Só tenho que agradecer a Deus pelo que faz e viver isso tudo da melhor maneira possível, aproveitar todos os dias".

Salvador da pátria?

"Se fosse tênis, com certeza eu me garantiria. Mas é futebol, esporte coletivo. Não existe no mundo, nenhum jogador pode ganhar sozinho. Obviamente sei da esperança que o torcedor tem de eu voltar para o Santos. Sei que me veem como “salvador da pátria”, mas não é dessa forma, tem outros jogadores que serão importantes.

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Resgate do futebol?
"Não gosto de falar dessa forma. Vou falar da minha parte, o resgate para mim é de felicidade, futebolístico. Faz tempo que não atuo, faz tempo que não faço a coisa que mais amo no mundo, que é jogar futebol. Fico feliz de falarem de resgate do futebol brasileiro, do carinho, não só dos santistas, mas também de torcedores de outros times. Só não vão torcer quando jogar contra o time deles, mas fico feliz".

Ambições
"Sou cara competitivo. Tudo o que faço e que tem de competição, eu quero ganhar. Volto para o Santos com vontade de ser campeão de novo. É uma volta depois de 13 anos, ganhar um Paulista que ganhei três vezes, será diferente. Tenho essa chama de ganhar no sangue. Sabem o cara competitivo que sou. Não vim para passear, não vim para estar em casa sentado no sofá. Vim em busca da minha felicidade de jogar futebol e ajudar o Santos. Vou me dedicar para fazer a torcida do Santos e me fazer feliz. Estando ali dentro na Vila Belmiro é impossível não estar feliz".

Foto: DIVULGAÇÃO/SANTOS
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