O Palmeiras está sofrendo um processo por familiares de José Victor Miranda, de 30 anos, torcedor do Cruzeiro que morreu em uma emboscada realizada por uma Torcida Organizada do clube Alviverde no dia 27 de outubro.
Segundo informações divulgadas pelo “GE”, a família de José Victor pede R$ 9 milhões na justiça. O processo é baseado em “danos morais” e tem Juliano Pereira Nepomuceno como advogado.
“Mesmo diante do histórico violento da Mancha Alvi Verde, que ensejou conflitos terríveis e até mesmo mortes, o clube paulista se omitiu, não promoveu medidas de prevenção e proibição adequadas. Logo, a inércia do Palmeiras diante de tais eventos criou um ambiente propício para que os atos se repetissem. O clube deve ser responsabilizado por permitir que a torcida tenha continuado suas atividades violentas sem punições efetivas e apropriadas”, disse parte do processo.
Entenda o contexto
Cerca de 150 torcedores do Palmeiras armaram uma emboscada para o ônibus do Cruzeiro, que retornava de Curitiba após a partida contra o Athletico. Após os ataques, os palmeirenses fugiram do local.
Segundo a polícia, 18 pessoas foram encaminhadas ao hospital Anjo Gabriel em Mairiporã. Outros três torcedores foram levados ao Pronto Socorro de Franco da Rocha. A vítima que faleceu tinha 30 anos e chegou a ser socorrido no hospital, porém, mesmo após atendimento, não resistiu.
A polícia prendeu dez torcedores do Palmeiras pelo crime. Jorge Luiz Sampaio Santos, presidente da Mancha Alviverde, e Felipe Mattos dos Santos, conhecido como "Fezinho", vice-presidente, têm mandado de prisão e são procurados.
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