José Victor Miranda vivia em Sete Lagoas, a cerca de 70km da capital mineira
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José Victor Miranda vivia em Sete Lagoas, a cerca de 70km da capital mineira

A emboscada da Mancha Alviverde, torcida organizada do  Palmeiras, a cruzeirenses que retornavam para Minas Gerais após a  partida contra o Athletico-PR, na Ligga Arena, resultou na morte de  José Victor Miranda, de 30 anos.

Membro da torcida organizada Máfia Azul, José era motoboy e vivia em Sete Lagoas, a cerca de 70km de Belo Horizonte. A causa da morte se deu por ferimentos na cabeça por conta de pancadas com barras de ferro e queimaduras. Ele chegou a ser levado a um hospital, mas não resistiu. As informações são da Itatiaia.

José Victor Miranda deixa um filho de 12 anos. No final de agosto, ele havia levado o menino ao Mineirão pela primeira vez.

Em entrevista ao jornal mineiro, Caique Campelo, que era amigo de José, explicou como as agressões aconteceram.

“Pegaram ele de dentro do ônibus, bateram nele, tiraram a roupa dele. Ele morreu por causa das pancadas e por conta das queimaduras também. Ele queimou o corpo também. Conseguiram tirar ele do ônibus com vida”, afirmou.

O caso

Na madrugada do último domingo (27), torcedores do Palmeiras armaram uma emboscada contra cruzeirenses, que retornavam a BH após a partida contra o Athletico. Foram mais de 100 homens envolvidos no confronto, dois ônibus foram atingidos, e um deles incendiado. 

Segundo a polícia, 18 pessoas foram encaminhadas ao hospital Anjo Gabriel em Mairiporã. Outros três torcedores foram levados ao Pronto Socorro de Franco da Rocha.

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