São Paulo aciona STJD e pede anulação de jogo contra o Fluminense após confusão do árbitro

Tricolor paulista alega erro de direito e vai ao Tribunal para tentar cancelar a partida

Thiago Silva coloca a mão na bola no início do primeiro gol do Fluminense contra o São Paulo
Foto: Reprodução/CBF
Thiago Silva coloca a mão na bola no início do primeiro gol do Fluminense contra o São Paulo

O São Paulo decidiu que vai acionar o Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para tentar anular o jogo contra o Fluminense , ocorrido no último domingo (1º) e vencido pelos cariocas por 2 a 0 - o duelo foi válido pela 25ª rodada do Brasileirão . A informação foi revelada pela coluna da Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. 

A decisão do São Paulo acontece após a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgar o polêmico áudio da análise do VAR do primeiro gol do Fluminense . No lance, o árbitro Paulo Cezar Zanovelli não marca falta de Jonathan Calleri em Thiago Silva, dando vantagem aos cariocas. O defensor do Flu, porém, entende que a infração foi assinalada, coloca a mão na bola e inicia a jogada que abre o placar no Maracanã.

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No áudio divulgado pela CBF, é possível ver que Zanovelli se contradiz. Ainda no campo, o árbitro é claro ao afirmar ao VAR Igor Junio Benevenuto que deu vantagem na disputa entre Thiago Silva e Calleri. Depois, ao rever o lance no monitor, ele se contradiz.

"Eu ia dar a vantagem, o jogador (Thiago Silva) para e bate a falta. Eu dou sinal de falta. Vamos seguir. Eu dei a vantagem, eu segui. É gol legal, tá, Igor (Junio Benevenuto, o VAR)", declarou o juiz, na ocasião. 

Com a discussão entre os árbitros revelada, o São Paulo entende que houve um erro de direito no duelo contra o Fluminense. Desta forma, o clube pode reivindicar a anulação da partida.

Revolta

Normalmente, a CBF disponibiliza os áudios do VAR até 48 horas após as partidas do Brasileirão. Neste caso, porém, a entidade só divulgou a conversa entre os árbitros cinco dias depois do clássico de tricolores. 

No período, o São Paulo chegou a fazer duas reclamações formais para a CBF, cobrando a divulgação do áudio. Na sexta, pouco depois do seu pedido ser atendido, o Tricolor chamou o conteúdo de "absurdo" e decidiu passar o caso para seu departamento jurídico.

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