Caso Dimas: jogador prestou socorro à Lívia por 21 minutos

Advogado do atleta detalhou atendimento do jogador prestado à vítima e questionou conduta do SAMU

Dimas atua pelo sub-20 do Corinthians
Foto: Reprodução/Twitter
Dimas atua pelo sub-20 do Corinthians

Dimas Cândido de Oliveira Filho,  jogador do sub-20 do Corinthians  que se envolveu na morte de  Lívia Gabrielle da Silva Matos  após ter relação sexual com ela, disse em depoimento que realizou massagens cardíacas para tentar reanimar a jovem de 19 anos.

Em entrevista à 'CNN Brasil', o advogado do atleta, Tiago Lenoir, revelou novos detalhes sobre o socorro prestado por Dimas. Segundo Tiago, o  jogador chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e teve de realizar massagens cardíacas na jovem por cerca de 21 minutos. 

Veja galeria de fotos de Dimas Cândido:

Foto: Reprodução / Instagram
Foto: Reprodução / Instagram
Foto: Reprodução / Instagram
Foto: Reprodução / Instagram
Foto: Reprodução / Instagram
Foto: Reprodução / Instagram
Foto: Reprodução / Instagram
Foto: Reprodução / Instagram
Foto: Reprodução / Instagram
Foto: Reprodução / Instagram


Show Player

“Não estou criando uma cortina de fumaça. Mas o que tem que ser verificado é o tempo de resgate. É comum fazer um menino de 18 anos fazendo a ressuscitação dela? Os atendentes do SAMU estão preparados para emergências ginecológicas?”, questionou Lenoir.

Além disso, o advogado questionou a conduta do serviço prestado pelos socorristas. “Eles colocaram ela em um cobertor, em um pano, e desceram com ela até a ambulância do SAMU. Nesse intervalo houve uma série de problemas no elevador. A maca também não subiu até o apartamento. Saíram com ela nesse pano, nesse intervalo ela chega a cair”, descreve. 

Ainda segundo Tiago Lenoir, o atleta compareceu de forma espontânea e está relatando todos os acontecimentos desde quando conheceu a jovem, até a noite  de sua morte, dia 30 de janeiro.

Dificuldades no socorro
Relatos dos socorristas do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) responsáveis por socorrer a jovem Livia Gabrielle , que morreu há algumas semanas após encontro com um jogador da base do Corinthians, afirmam que os porteiros do prédio dificultaram o atendimento à jovem. 

A equipe de investigação da 5ª Delegacia da Mulher de São Paulo está analisando os depoimentos dos enfermeiros. Áudios enviados a grupos de socorristas do SAMU no WhatsApp, dão conta de que o acesso à Livia no apartamento do jogador, onde a jovem teve a primeira de quatro paradas cardiorrespiratórias, teria sido mais lento do que deveria. As informações são do jornal 'Metrópoles'.

Acesse  nossa página e fique por dentro das principais notícias dos esportes no Brasil e no mundo.