Operação Penalidade Máxima: veja quem é Bruno Lopez, chefe de esquema

Empresário e jogador de futsal mantinha currículo fake e tem histórico de falsificação

Caso

O empresário Bruno Lopez é apontado pelo Ministério Público de Goiás como o líder da organização criminosa que manipulou jogos do futebol brasileiro. Sob prisão preventiva há duas semanas, o apostador e jogador de futsal assediava atletas de times das Séries A e B do Brasileirão de 2022 para controlar resultados de jogos.

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Manipulação

BL, como é conhecido Bruno Lopez, combinava resultados com os jogadores e fazia apostas em sites especializados para ganhar o máximo de dinheiro possível. Entre as jogadas combinadas, estavam o cometimento de pênaltis e faltas que resultassem em cartões.

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Currículo fake

Além de ser proprietário da empresa BC Sports Management, que administra carreiras no futebol, Bruno mentiu em seu currículo de jogador para ganhar relevância no cenário do esporte. Ele afirma ter jogado em diversos clubes, dos quais nunca fez parte. Seu histórico no futsal está disponível na página da empresa da qual é proprietário, alegando ter passagem por seis clubes brasileiros e equipes alemãs.

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Passagens

Lopez afirma ter atuado pelo sub-17 do Palmeiras em 2010, mas o clube nega. Ainda nas categorias de base, BL diz ter se mudado para a Alemanha, onde teria jogado pelo Tus Leopoldshöhe (ALE), Fsg Waddenhausen (ALE) e Spvgg Bad Pyrmont (ALE).

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Jogador

De volta ao Brasil, em 2018, o empresário afirma ter jogado pelo Operário AC-MS. O contrato do jogador durou apenas uma semana e não houve partidas. Lopez afirma ter deixado novamente o Brasil para atuar na Alemanha e na China, mas não há registro de jogos. Ao retornar, Bruno teria feito parte da equipe do EC São Bernardo. Apesar da existência de um contrato de três meses, Lopez nunca entrou em campo pelo time.

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Falsificação

Além de mentir em seu próprio histórico no esporte, ele é acusado de falsificar uma carta de apresentação para um de seus clientes. O documento teria sido assinado por um diretor do Corinthians, permitindo que o jovem treinasse no time. Um inquérito policial foi aberto para investigar o caso. Recentemente, uma perícia realizada pelo Instituto de Criminalística constatou que a assinatura foi forjada.

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Operação Penalidade Máxima

Apesar de ter sido solta, Bruno Lopez continua a ser o principal acusado no caso. Além de Bruno, jogadores do Brasileirão também se tornaram réus no caso. Dentre eles: Pedrinho, do Athletico-PR; Vitor Mendes, do Fluminense; Eduardo Bauermann, do Santos; Bryan Garcia, do Athletico-PR; Fernando Neto, do São Bernardo; Nino Paraíba, do América-MG; Alef Manga e Jesús Trindade, do Coritiba; Max Alves, do Colorado Rapids (EUA).

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Fernando Torres / CBF