Fluminense analisa permanência e utilização de John Kennedy para 2023

Atacante de 20 anos teve problemas de comportamento e perdeu espaço no time profissional

John Kennedy teve problemas de comportamento no Fluminense
Foto: Reprodução/Instagram
John Kennedy teve problemas de comportamento no Fluminense

Após perder espaço no Fluminense por questões extracampo, o atacante John Kennedy (veja fotos na galeria abaixo) deve se reapresentar junto com o elenco profissional e sub-23 no início da próxima temporada, mas sua utilização ainda não é garantida.

Segundo apurou o iG Esporte, a diretoria do Tricolor das Laranjeiras analisa a situação do jovem de 20 anos para 2023, e levará em consideração o que será de melhor para o clube e o futuro do atleta, que foi visto como uma das principais promessas da última geração. Um empréstimo não está descartado.


Com contrato até o fim de 2025 e multa rescisória para o mercado internacional em € 50 milhões (R$ 275 milhões na cotação atual), Kennedy tem 37 jogos e seis gols pelo profissional do Fluminense.

Em entrevista recente ao ‘Ge’, Paulo Angioni, diretor executivo de futebol do Fluminense, revelou que a situação do atacante preocupa, mas que o jovem tem seu comportamento monitorado de perto.

“O John Kennedy é um caso literalmente à parte de tudo. A gente tem hoje uma preocupação muito grande porque ele é uma pessoa que tem oscilado muito. Muitas vezes as pessoas não conseguem entender esse processo, mas é difícil de ser entendido até por nós mesmos. O John Kennedy tem que compreender se quer ser jogador de futebol. O momento dele hoje é uma opção de vida. O que ele quer? Ser atleta ou um homem que não tem esse compromisso? Não tendo esse compromisso com certeza perde espaço. Ele é tratado como um caso especial por todas as intercorrências, por tudo que já foi construído por ele, tudo aquilo que a gente ofertou, entendeu? E ele está buscando essa compreensão. A gente aguarda que ele tenha essa compreensão o mais rápido possível. Chance a gente dá sempre. Até porque antes de qualquer coisa somos muito ligados à área humana”.