Bolsonaro diz que Botafogo, Vasco e Cruzeiro podem ser 'salvos' por projeto

Câmara dos Deputados aprovou Projeto de Lei que permite a transformação dos clubes de futebol brasileiros em empresas

Foto: Reprodução/ iG Minas Gerais
Presidente Jair Bolsonaro afirmou que sancionará o projeto e lamentou a situação de três clubes brasileiros

A Câmara dos Deputados aprovou na última quarta-feira (14) o Projeto de Lei que permite a transformação dos clubes de futebol brasileiros em empresas. Agremiações que optarem por esse modelo de gestão podem deixar a condição de associações civis sem fins lucrativos para se tornarem Sociedade Anônima de Futebol (SAF). O presidente Jair Bolsonaro afirmou que sancionará o projeto e lamentou a situação de três clubes brasileiros.

— Nós estamos com o projeto de lei da liberdade do futebol. No ano passado, o Rodrigo Maia (ex-presidente da Câmara) deixou caducar esta proposta. O que nós pretendemos é ajudar os times de futebol, dando liberdade para eles. Agora, tem certos clubes que se endividaram, vai ser difícil sair dessa crise — disse em entrevista à Rádio Itatiaia.

Em seguida, aborda e lamenta a crise financeira de Botafogo, Cruzeiro e Vasco.

— Eu lamento a situação do Cruzeiro, um time tradicional, assim como o Vasco da Gama, um time tradicional, o meu Botafogo, meu segundo time (ele torce para o Palmeiras), a gente lamenta. Agora, no projeto nosso, nós atendemos aos interesses dos clubes de futebol. Mandamos para a Câmara, e está dando uma boa aceitação lá — pontuou o presidente.





(Veja na galeria abaixo fotos de Bolsonaro com camisas de times brasileiros)




A transformação dos clubes em empresas tem como objetivos atrair mais investidores e garantir maior transparência na gestão. Há também a expectativa de que exista um melhor gerenciamento de dívidas, especialmente as que possuem um caráter social, como as trabalhistas. Bolsonaro prometeu aprovar o projeto.

— Da minha parte, sem problema (vou sancionar). Não tenho nada, quero dar liberdade. Sou um presidente da República que não quer interferir, que não gosta de interferir em quase nada. Tem que dar liberdade para a população poder trabalhar, poder investir e poder levar para frente seu empreendimento — concluiu.