A ex-modelo Kathryn Mayorga , que acusou Cristiano Ronaldo de assédio sexual em 2009, exigiu uma nova indenização a CR7 e vai submeter-se a uma avaliação psicológica para demonstrar que não estava bem quando aceitou a primeira compensação monetária paga pelo craque português.
Mayorga vai tentar provar que não estava apta quando aceitou cerca de 300 mil euros (R$ 1,9 milhão na cotação dehoje) do atacante para encerrar o polêmico caso. A modelo entrou com uma nova ação civil contra Ronaldo nos tribunais dos EUA e tentará receber mais 165 mil euros (R$ 1 milhão) em danos.
Apesar dos advogados de Ronaldo nos EUA tentaram fazer com que a ação fosse rejeitada, dizendo que Mayorga estava bem o suficiente para resolver o caso da primeira vez, um juiz em Las Vegas já se pronunciou a favor e determinou que uma data de julgamento seja marcada até dezembro.
Ao juíz, Mayorga forneceu declarações escritas de um psiquiatra que a tratou nos últimos cinco anos sobre a alegada agressão sexual e opinou que ela não tinha capacidade no momento em que assinou o acordo. Ela também oferece uma declaração por escrito de um terapeuta que a tratou logo após a alegada agressão.
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O caso
Mayorga afirma que o craque da Juventus a atacou em junho de 2009, no Vegas Palms Casino Resort. Ronaldo sempre negou veementemente as alegações, rotulando-as de "notícias falsas".
Na época, a modelo trabalhava na boate do resort e conheceu o craque na área VIP do local. Depois de voltar para sua suíte na cobertura, Mayorga afirma que Ronaldo a convidou para uma banheira de hidromassagem em sua varanda. Lá, o jogador teria ficado nu. Mayorga apontou ainda que o beijou com a condição de que ele a deixasse ir.
Porém, Cristiano Ronaldo teria a puxado para cama e tentado ter relações sexuais. Mayorga diz que recusou, tentou se cobrir e gritou: "Não." No final, Ronaldo permitiu que ela saísse do quarto dizendo que sentia muito, e que "geralmente era um cavalheiro”.