Carlos Roberto Elias se viu envolvido em polêmica por conta de camisa do Corinthians com frase sobre Marielle
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Carlos Roberto Elias se viu envolvido em polêmica por conta de camisa do Corinthians com frase sobre Marielle

O diretor do Corinthians, Carlos Roberto Elias , que comanda o Departamento Cultural do clube, está internado no Hospital São Luiz, em São Paulo.

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De acordo com informações colhidas pelo iG , chegou-se a suspeitar que o caso se tratava do novo coronavírus, porém, após ser testado, foi descartada essa possibilidade. Elias deu entrada no hospital, na última segunda-feira, com uma crise hipertensiva, conjunto de situações clínicas caracterizadas por um aumento significante da pressão arterial (PA). Além disso, o diretor estava com a glicemia descompensada. O representante do Corinthians segue internado , porém, somente em observação. A expectativa é que ele receba alta até o final dessa semana.

Sob o comando de Carlos Roberto Elias estão todas as ações do Teatro Corinthians, Memorial Corinthians e jogos do Time Máster, além de shows e diversas outras ações de cunho cultural. Eventos como a Calçada da Fama e Jogos Eternos, também estão sob responsabilidade do Departamento e, consequentemente, do diretor, que ainda coordena as visitas monitoradas no Parque São Jorge.

É importante lembrar que, no ano passado, Carlos Elias, se viu envolvido em uma grande polêmica. Na ocasião, expôs em seu Twitter ameaças feitas por conselheiros para que uma camisa em homenagem a ex-vereador Marielle Franco fosse retirada do memorial do clube alvinegro. O uniforme fazia parte de uma exposição alusiva à história do basquete do Corinthians e foi utilizado pelo armador Gustavinho em 2018, na comemoração da conquista da Liga Ouro. A camisa, com os dizeres “Quem matou Marielle?”, estava exposta e pedia respostas ao assassinato, ocorrido no Rio de Janeiro, em março de 2018.

Após grande pressão do grupo de conselheiros do grupo “Fiéis Escudeiros”, ameaças de invasão e uma carta direcionada ao CORI (Conselho de Orientação), na qual foi alegado que o clube não poderia ser utilizado como “palanque na exposição de ideias pessoais”, a camisa foi retirada. Marielle era vereadora pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e defendia principalmente pautas relacionadas aos direitos humanos. Ela foi assassinada a tiros, junto com o motorista do carro em que estava, Anderson Gomes. Após 771 dias, ainda não foi esclarecido os mandantes do crime.

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