Cinco vezes melhor do mundo, Marta consegue nacionalidade sueca

Camisa 10 da seleção brasileira não pretende, e nem pode, defender a Suécia, dentro do campo, mas poderá viver no país após encerrar a carreira

Marta agora tem dupla nacionalidade
Foto: Roberto Castro/ ME/ Brasil2016
Marta agora tem dupla nacionalidade

Camisa 10 da seleção brasileira feminina de futebol, a alagoana Marta agora tem dupla nacionalidade. Nesta quarta-feira (15) ela anunciou que conseguiu a nacionalidade sueca. A jogadora está no país há 10 anos e já defendeu três clubes diferentes - atualmente, joga no Rosengard, time localizado na cidade de Malmo.

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Marta , no entanto, não deixa sua condição de brasileira de lado e também não pretende defender a seleção da Suécia em qualquer competição - e ela nem poderia, já que pelas regras do futebol internacional, é proibido jogar por outro país após participar de competições oficiais por algum.

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"Quero poder viver a longo prazo na Suécia. Eu gosto de tudo na Suécia e agora terei a possibilidade de continuar vivendo aqui quando encerrar minha carreira", disse a camisa 10 ao jornal sueco "Sydsvenskan". "Eu me sinto sueca também. Estou superfeliz de ter feito agora", completou.

Carreira

Uma das maiores jogadores da história do futebol feminino, chamada até de "Pelé de Saia" e de "Rainha", Marta atuou ainda na juventude no CSA, de Alagoas, mas seu primeiro time profissional foi o Vasco da Gama, em 2000, atuou pelo Santa Cruz de Minas Gerais e foi contratada pelo Umea, da Suécia, em 2004, com apenas 18 anos.

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Lá ficou até 2009, quando foi para os Estados Unidos e jogou por três equipes - Los Angeles Sol, FC Gold Pride e Western New York Flash. Entre 2009 e 2010, foi emprestada ao Santos, assim como em 2011. Em 2012 Marta voltou para a Suécia e defendeu o Tyreso e desde 2014, a canhota de 31 anos defende o Rosengard.