Jogador brasileiro lesiona três companheiros de time em mesmo treino na Itália
Zagueiro Danilo machucou atletas da Udinese e ainda discutiu com um deles
Lembra do zagueiro Danilo, com passagens por Atlético-PR e Palmeiras? Pois bem. Atualmente na Itália, defendendo as cores da Udinese, o brasileiro teve de pedir desculpa a todo elenco e comissão técnica depois de um treino onde ele lesionou nada menos do que três companheiros de time.
Confira no vídeo: jogador perde pênalti e sai correndo para o vestiário
As "vítimas" de Danilo no trabalho do clube da Itália foram o iraquiano Ali Adnan, o venezuelano Adalberto Peñaranda e o italiano Francesco Lodi. Todos tiveram de interromper o treinamento mais cedo por conta de problemas físicos após jogadas com o defensor.
Para completar o dia, Danilo teve uma discussão mais acalorada com Lodi e ambos foram mais cedo para o chuveiro. O volante Emmanuel Badu foi quem conteve a ira do ex-palmeirense, para evitar ainda mais confusões.
O treinador Luigi Del Neri estava presente na atividade, claro, e assistiu a tudo. O diretor esportivo da Udinese, Nereo Bonato, falou sobre o ocorrido: "Esperamos um pedido de desculpas do Danilo. É o mínimo que ele pode fazer. Antes de tomarmos medidas, queremos saber o que motivou este comportamento inexplicável", avaliou Bonato.
Assista ao vídeo: seria esse o gol mais perdido de toda história do futebol?
Segundo a imprensa italiana, o brasileiro, que está com 32 anos de idade, já pediu desculpas aos jogadores da Udinese - em especial aos que ele lesionou -, mas não se livrou de uma multa imposta pelo clube.
Polêmica no Brasil
Em 2010, quando defendia o Palmeiras, durante uma partida da Copa do Brasil, as câmeras de TV flagraram Danilo ofendendo o zagueiro Manoel, de seu ex-clube, o Atlético-PR. Na filmagem é possível perceber o defensor chamando o rival de "macaco".
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O clube paranaense abriu inquérito após a partida acusando o zagueiro de racismo. Em janeiro de 2013, quando já estava na Itália, Danilo foi condenado a um ano de reclusão, com multa, sendo que a prisão pôde ser revertida em prestação pecuniária. Este caso entrou para a história do futebol brasileiro como sendo o primeiro em que o réu recebeu uma punição mais ampla na questão de racismo.