Os responsáveis pela condução das negociações no São Paulo pedem pelo menos R$ 23 milhões por ano ao banco
No mesmo dia em que se anunciou o fim do acordo de patrocínio máster com o Corinthians , a Caixa fez uma reunião com o departamento de marketing do São Paulo . O encontro teve a intenção de discutir valores para o banco assumir o espaço no peito e nas costas da camisa tricolor.

A negociação havia começado antes mesmo da confirmação de que a parceria entre Caixa e Corinthians terminaria. O problema era o valor oferecido pela empresa estatal: R$ 16 milhões pelo contrato de uma temporada com o São Paulo.
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Os responsáveis pela condução das negociações no Tricolor pedem pelo menos R$ 7 milhões a mais. A expectativa é de que o desacerto com o Corinthians permita à Caixa chegar pelo menos perto de tal pretensão. Vale lembrar que o banco topava desembolsar R$ 28 milhões para permanecer no arquirrival.

“Sabemos que os executivos do banco não chegarão aos R$ 28 milhões que pagariam ao Corinthians, mas queremos um valor que julgamos adequado para o tamanho e o peso da nossa camisa”, explica um dirigente envolvido nas conversas.
A Caixa paga, por exemplo, R$ 25 milhões pelo peito na camisa do Flamengo e R$ 12 milhões por peito e costas dos uniformes do Atlético-MG e do Cruzeiro.
Comissão?
Depois de anos de atritos, a reunião de terça do Conselho Deliberativo do Tricolor foi marcada por coesão e calmaria. Exceto quando um conselheiro indagou por duas vezes se havia comissão no contrato com a Globo. Irritado, Ataíde Gil Guerreiro disse “não”.
No vermelho
O São Paulo fez nesta quarta seu terceiro jogo no Pacaembu pelo Paulistão e registrou pela primeira vez prejuízo, devido aos 3.333 pagantes. Nos duelos contra Água Santa e Rio Claro, houve lucro de R$ 6 mil e R$ 26 mil, respectivamente.
* Jorge Nicola e Plínio Rocha