Segundo jornais portugueses, Jorge Pinto da Costa teria usado empresa de segurança para monitorar jogadores do clube

O presidente do Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, foi acusado formalmente em um processo que investiga a prestação de serviços ilegais de segurança privada e que envolve outras 56 pessoas, informou nesta segunda-feira a Procuradoria-Geral da República de Portugal.
Em comunicado, a Procuradoria explicou que Pinto da Costa teria cometido o crime de "exercício ilícito de atividades de segurança privada", o mesmo delito pelo qual também foi acusado o diretor-geral do Porto, Antero Henriques.
O núcleo da chamada "Operação Fênix" é a empresa Segurança Privada e Vigilância e Eventos (SPDE), cujo proprietário, Eduardo Silva, foi detido em julho de 2013. Ele e outros 12 funcionários da companhia seguem em prisão preventiva.
Segundo a Procuradoria, Silva organizou uma estrutura que recorria à intimidação e à força física para dominar o mercado da segurança privada nos estabelecimentos de lazer noturno em vários pontos do país. A empresa também oferecia ilegalmente serviços que garantiam a cobrança de dívidas por meio de ameaças e violência.
Entre os crimes investigados na operação estão: associação criminosa, extorsão, coação e ofensas graves à integridade física.
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Apesar de a Procuradoria não ter dado mais detalhes sobre o envolvimento de Pinto da Costa na "Operação Fênix", a imprensa portuguesa revelou que o presidente do Porto contratou ilegalmente a empresa investigada para sua segurança privada e também para o Estádio do Dragão.
Além disso, Pinto da Costa teria utilizado a companhia para vigiar a vida dos jogadores do time principal do Porto fora dos gramados.