
A Fórmula 1 retorna a Interlagos neste fim de semana, entre os dias 7 e 9 de novembro, com a expectativa de mais um Grande Prêmio de São Paulo sob condições meteorológicas preocupantes para pilotos e equipes.
E isso, nem de longe, será novidade no Autódromo José Carlos Pace, conhecido por suas corridas marcadas por chuvas torrenciais repentinas.
No ano passado, por exemplo, a prova foi diretamente afetada por fortes pancadas de chuva, e Max Verstappen protagonizou uma das maiores recuperações da temporada e da história do circuito, ao vencer após largar da 17ª posição.
O aguaceiro também rendeu um pódio duplo inédito para a Alpine. Em outras temporadas, como 2003, 2012 e 2016, o mau tempo também influenciou diretamente no desfecho da corrida, com acidentes, bandeiras vermelhas e estratégias perdidas.
Sexta-feira: tempo instável à tarde
A previsão divulgada pela boletim meteorológico oficial da Fórmula 1 aponta para uma sexta-feira (7) parcialmente nublada pela manhã, com possibilidade de chuvas isoladas no fim do dia, especialmente durante a classificação da Sprint . A máxima deve alcançar os 28°C, com mínimas em torno de 16°C. A chance de chuva é de aproximadamente 40%.
Sábado: risco alto de tempestade
O sábado (8) será o dia mais instável do fim de semana. A meteorologia prevê uma massa de ar muito úmida sobre São Paulo, com possibilidade elevada de pancadas de chuva desde a manhã, especialmente durante a sprint. À tarde, a intensidade deve diminuir, mas ainda há risco de raios e ventos fortes, com rajadas chegando a 75 km/h. As temperaturas devem variar entre 21°C e 27°C. A chance de chuva ultrapassa os 80%.
Domingo: corrida com tempo ameno
Para o domingo (9), o cenário é mais ameno. A previsão indica céu nublado com possibilidade de garoa leve até o meio-dia, mas com tempo firme durante o horário da corrida. A temperatura deve ser a mais baixa do fim de semana, com máxima de 19°C e mínima de 13°C. O vento soprará do sudeste, de forma moderada. A chance de chuva durante a prova é estimada em 20%.
Histórico do clima
Essa imprevisibilidade do clima em Interlagos já permitiu que o circuito brasileiro fosse testemunha de momentos memoráveis na história recente da categoria.
Em 2003, a chuva intensa causou vários acidentes, incluindo a batida de Fernando Alonso que encerrou prematuramente a prova vencida por Giancarlo Fisichella.
Em 2012, Sebastian Vettel quase comprometeu seu título após ser tocado por Bruno Senna em pista molhada. Já em 2016, Lewis Hamilton venceu uma prova inteiramente disputada sob forte tempestade, marcada por acidentes de Romain Grosjean, Marcus Ericsson e Felipe Massa.