Para chefão da F1, Alain Prost é o melhor piloto da história
Bernie Ecclestone afirmou que piloto francês foi melhor que o alemão Michael Schumacher e até mesmo que o brasileiro Ayrton Senna
Por iG São Paulo |
Bernie Ecclestone, presidente e CEO da categoria mais importante do automobilismo, a F1, revelou quem, para ele, é o melhor piloto de todos os tempos. Para o dirigente, o piloto francês Alain Prost está à frente de todos os outros, inclusive do alemão Michael Schumacher e do brasileiro Ayrton Senna.
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No esporte a motor há décadas, a opinião do chefão de 85 anos vem com uma explicação. Para ele, Prost, que conquistou os mundiais de F1 em 1985, 1986, 1989 e 1993, não contou com tantos recursos quanto os demais pilotos campeões mundiais.
"É difícil dizer", respondeu Ecclestone quando questionado sobre o melhor de todos os tempos em entrevista ao programa Top Gear, da TV britânica. "Mas se eu tivesse que escolheu um ao longo desses anos, eu provavelmente diria que Prost", completou.
"Ele era melhor que Schumacher ou Senna. Michael teve muita ajuda do time e companheiros de equipe, e, em alguns pontos, o mesmo acontecia com Senna", declarou.
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Melhor que Schumacher e Senna
Ecclestone ainda disse que, ao contrário do alemão heptacampeão da categoria, e do brasileiro, dono de três títulos mundiais, "Prost nunca teve esses privilégios. Ele sempre teve adversários, até em seu próprio time".
Porém, apesar de considerar Prost o melhor, Bernie revelou que o seu favorito era o alemão, radicado na Áustria, Jochen Rindt, que faleceu após acidente no circuito de Monza, em treino classificatório para o GP da Itália de 1970.
"Nós éramos muito próximos, como companheiros de trabalho e amigos. Ele é, definitivamente, o meu favorito, mas não o melhor de todos os tempos. Esse é o Prost", finalizou o britânico.
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Jochen Rindt tornou-se o primeiro e único piloto campeão depois de morto na F1. Quando sofreu o acidente que o levou à morte na temporada de 1970, o piloto era o líder do Mundial e uma vitória do brasileiro Emerson Fittipaldi no circuito de Watkins Glen, garantiu o título para Rindt.