Uma van que levava membros da equipe da Mercedes foi assaltada na noite de sexta-feira na saída do Autódromo de Interlagos, em São Paulo, após os dois primeiros treinos livres para o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 .
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O veículo foi abordado por criminosos, que roubaram "itens valiosos", de acordo com a assessoria de imprensa da Mercedes , a qual preferiu não revelar quais seriam os objetos.
O piloto Lewis Hamilton, campeão desta temporada, reclamou do episódio no Twitter, comentando que os bandidos estavam armados e que essas coisas "acontecem todo ano" no GP do Brasil.
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"Isso é tão triste de ouvir. Por favor, rezem pelos meus colegas que estão aqui hoje como profissionais, ainda que abalados", disse o britânico. Em um segundo post, ele relatou: "Isso acontece todo ano aqui. F1 e as equipes precisam fazer algo a mais, não há desculpas!".
Some of my team were held up at gun point last night leaving the circuit here in Brazil. Gun shots fired, gun held at ones head. This is so upsetting to hear. Please say a prayer for my guys who are here as professionals today even if shaken.
— Lewis Hamilton (@LewisHamilton) 11 de novembro de 2017
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Até o momento, não há relato de feridos no assalto e a polícia não foi acionada. Neste sábado, as vans da Mercedes receberam escolta policial no trajeto do hotel até o Autódromo de Interlagos.
Investigação
Conforme mostram os documentos revelados pelo Paradise Papers , Lewis Hamilton é suspeito de ter feito manobras financeiras em paraísos fiscais. O tetracampeão de Fórmula 1 teria assim feito, para não pagar impostos sobre a compra de um jatinho no ano de 2013.
De acordo com os documentos, o piloto da Mercedes teria evitado pagar 3,3 milhões de libras, valor equivalente a R$ 14,2 milhões. A quantia representa parte da compra da aeronave modelo Bombardier CL605 Challenger, que está avaliada em 16,5 milhões de libras, cerca de R$ 71 milhões.