Ex-atleta russa Tatyana Tomashova é suspensa por 10 anos e perde medalha de prata olímpica

A ex-atleta russa Tatyana Tomashova, bicampeã mundial e duas vezes medalhista olímpica de prata nos 1.500 metros, foi suspensa nesta terça-feira (3) por dez anos por uma nova violação das regras antidoping e teve...

Ex-atleta russa Tatyana Tomashova durante prova dos 1500m nos Jogos Olímpicos de Londres-2012
Foto: Olivier MORIN
Ex-atleta russa Tatyana Tomashova durante prova dos 1500m nos Jogos Olímpicos de Londres-2012
OLIVIER MORIN

A ex-atleta russa Tatyana Tomashova, bicampeã mundial e duas vezes medalhista olímpica de prata nos 1.500 metros, foi suspensa nesta terça-feira (3) por dez anos por uma nova violação das regras antidoping e teve anulada sua segunda posição nos Jogos de Londres-2012.

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Já aposentada das pistas, a meio fundista de 49 anos foi punida depois de uma nova análise feita no final de 2021 de dois exames realizados fora de competição, em 21 de junho e 17 de julho de 2012, que revelaram a presença de esteroides anabolizantes proibidos pelo regulamento, explica o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) em comunicado.

Tomashova, junto com outros seis atletas russos, já havia sido condenada em 2008 a dois anos de suspensão por "substituição fraudulenta de urina" e impedida de competir nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008, após a medalha de prata nos 1.500m quatro anos antes, em Atenas.

O árbitro único do TAS aplicou uma sanção contundente, com dez anos de suspensão a partir desta terça-feira, além da anulação de todos os resultados da atleta entre 21 de junho de 2012 e 3 de janeiro de 2015, o que inclui a prata nos Jogos de Londres.

Na capital britânica, a bicampeã mundial dos 1.500, (2003 e 2005) tinha ficado em um primeiro momento com a quarta colocação, antes de ganhar duas posições com a desclassificação das turcas Çakir Alptekin e Gamze Bulut por doping.

Maryam Yusuf Jamal, do Bahrein, continua com a medalha de ouro, enquanto a etíope Abeba Aregawi e a americana Shannon Rowbury podem herdar a prata e o bronze, respectivamente, uma decisão que depende do Comitê Olímpico Internacional (COI).

AFP