
A ascensão de João Fonseca ao top 30 da ATP em 2025 coloca o jovem carioca em um novo patamar na próxima temporada. Em 2026, ele passará a integrar o grupo dos commitment players.
Nessa categoria da ATP, destinada a tenistas de elite, é necessário cumprir um calendário mínimo de torneios, mas também garante acesso a bônus financeiros.
Pelas regras, Fonseca deverá disputar ao menos 13 competições no ano, incluindo oito dos nove Masters 1000, com exceção permitida para Monte Carlo, e cinco ATP 500, sendo que um deles obrigatoriamente após o US Open.
O descumprimento das exigências pode gerar multas ou até perda de pontos, a menos que haja justificativas médicas ou administrativas aceitas pela entidade.
Em contrapartida, o brasileiro terá direito a concorrer ao pacote de US$ 21 milhões (R$ 111 milhões) distribuído aos 30 melhores do mundo conforme desempenho nos Masters 1000.
A mudança exigirá um planejamento mais intenso do que o adotado em 2025, quando João participou de seis Masters 1000 e três ATP 500.
A temporada de 2026 começará no ATP 250 de Adelaide, na Austrália, entre 6 e 11 de janeiro, como preparação para o Australian Open. Fonseca também já tem vaga confirmada no Rio Open, em fevereiro. Após fechar 2025 no 24º lugar do ranking, posição que ainda pode oscilar até o fim da temporada, ele entra no próximo ano consolidado entre os principais nomes do circuito.