'Me sentir competitivo me dá energia para seguir jogando', afirma Nadal
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'Me sentir competitivo me dá energia para seguir jogando', afirma Nadal


Em entrevistas ao Movistar + e ao site da ATP, Rafael Nadal comentou mais sobre o tratamento e a energia que pegou após a conquista de Roland Garros para seguir no circuito mesmo aos 36 anos e com a lesão crônica no pé.

Questionado sobre o novo tratamento de radiofrequência pulsada, Rafa demonstrou enorme otimismo: "Foi demonstrado que com blocos de distância eu posso jogar, espero que funcione e, se funcionar, poderei continuar competindo", disse o agora dono de 22 títulos de Grand Slam.

Além disso, ele deixou claro que não está tão preocupado com sua vida após o tênis, já que tem uma solução: "Não tenho medo disso porque, se quiser, posso remover definitivamente a dor com uma operação que corrige meu pé, mas essa operação significa não poder mais jogar", destaca, deixando claro que contempla essa opção , mas quando terminar sua carreira. Rafa foi questionado sobre os muitos rumores em torno de sua possível aposentadoria e como o surgimento de Carlos Alcaraz conseguiu ofuscar um pouco sua figura e subestimar suas opções para continuar na elite. Ele o leva filosoficamente, tentando se isolar, ficando muito feliz pelo murciano e assumindo que é normal haver dúvidas, e que essas dúvidas são um incentivo para ele.

Rafa considera loucura completar Grand Slam e assinaria para jogar em Londres e Nova York

"Consegui ter uma longa carreira, contra todas as probabilidades, inclusive a minha. Consegui manter a ilusão todo esse tempo graças às pessoas que tenho ao meu lado", revela o espanhol, que dedica uma seção especial ao seu encontro com Novak Djokovic, descrevendo-o como "muito bom e emocionante por causa da atmosfera que foi vivida" e destacando sua capacidade de voltar a jogar em alto nível no terceiro set, depois que Novak saiu de trás no segundo. Depois de vencer em Melbourne e Paris, parece difícil não sonhar com o Grand Slam, mas Rafa é claro sobre isso. "Parece loucura para mim, eu jogaria todos os quatro, não consigo imaginar vencê-los, mesmo sendo perfeito."

Questionado, em última análise, como encara a reta final de sua carreira, Rafael Nadal é claro: "Não sei quanto falta, estou ciente de que isso está chegando ao fim, mas me sinto muito bem da cabeça e sinto que o tênis ainda está lá. Sei que se a questão do pé não melhorar, o desempenho do tênis não será bom e no final será impossível que a cabeça permaneça como está agora. Estou em uma situação limite, mas obviamente, sentir-me competitivo me dá energia para continuar tentando", finaliza.

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