Realista, Luís Castro avalia empate do Botafogo 'Não foi um bom dia'

Treinador afirma que empate com o Juventude teve um sabor de derrota e explica que a ansiedade em fazer o gol fez com o time escolhesse as jogadas erradas

Realista, Luís Castro avalia empate do Botafogo 'Não foi um bom dia'
Foto: Lance!
Realista, Luís Castro avalia empate do Botafogo 'Não foi um bom dia'


O técnico Luís Castro foi realista ao analisar o empate do Botafogo com o Juventude, em 1 a 1, no Nilton Santos. O treinador não poupou as palavras e admitiu que o time fez uma partida ruim, deixando um sabor de derrota para todos.

- Quando nós pensamos no jogo, pensamos em ganhar e quando a gente não consegue, tem sempre um sabor de que perdemos ele. Nós não podemos esconder a nossa desilusão com aquilo que fizemos e o resultado. Nós nunca podemos mascarar a nossa realidade. Não tivemos em um dia bom, não conseguimos fazer em campo o que a gente pensou em fazer e isso aconteceu porque do outro lado tinha uma equipe que lutou bastante pelo resultado conseguiu os seus objetivos.

A torcida mais uma vez fez a parte dela e encheu o Nilton Santos para apoiar o time. Essa situação foi comentada pelo técnico Luís Castro de forma até inusitada. Na avaliação do treinador, o time em certos momentos se precipitou na conclusão das jogadas justamente porque o estádio estava cheio, gerando ansiedade aos jogadores para fazer o gol.

- Estivemos sempre muito instáveis durante o jogo. Conseguimos poucas variações de jogo, que aconteceram mais no primeiro tempo, quando tivemos mais chances de gol. O lado emocional esteve muito presente na segunda etapa e quando isso acontece, rouba do lado racional. Os jogadores ainda estão se adaptando a nova realidade do Botafogo, que é ter o estádio cheio. Agradeço a torcida e precisamos nos adaptar. É fantástico esse conforto que vem da torcida e a expectativa por uma resposta positiva dos nossos jogadores, acabou atrapalhando os caminhos ao gol. Isso acabou nos desequilibrando. Não foi um bom dia para nós.

Na segunda etapa, Luís Castro colocou em campo Tchê Tchê, Matheus Nascimento e Diego Gonçalves. As mexidas geraram algumas críticas por parte dos torcedores, mas o time acabou empatando o jogo, porém foi pouco para o treinador, que também admitiu que também não fez um bom trabalho.

- O Tchê Tchê traz racionalidade ao jogo, consegue direcionar os passes para todos os lados do campo. O Diego foi para abrir o jogo e os laterais jogarem mais por dentro. O Matheus foi um risco por causa do Chay, que estava jogando bem. Mas precisávamos potencializar o espaço atrás do Erison, possibilitando ao Matheus entrar na área. Tivemos boa atitude, mas foi mal jogado. Queria mais e eu também não tive um bom desempenho.

O Botafogo volta a jogar no próximo domingo, quando encara o Flamengo, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro. O clássico será disputado no Mané Garrincha, em Brasília, às 11h.