O Governo do Estado do Ceará, por meio da Superintendência de Obras Públicas (SOP) e também da Secretaria do Esporte e da Juventude (Sejuv), se posicionaram sobre as condições do gramado da Arena Castelão.
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Segundo ambos os órgãos, o motivo para que não fosse feita no fim de 2021 uma troca completa da grama para um modelo híbrido (tendo 90% de grama natural com 10% de grama sintética) foi a discordância por parte dos clubes que mais utilizam em condição de mandante o estádio, Ceará e Fortaleza.
A argumentação por parte dos dois clubes seria a combinação do tempo de inutilização do estádio (a transição levaria, pelo menos, quatro meses para ser concluída) e o calendário de menos datas e mais torneios do que o habitual para os dois clubes, já que ambos participam de disputas continentais. O poder público ainda agregou que, além das manutenções constantes, o gramado passou por um processo de revitalização em janeiro deste ano.
A posição dos órgãos do Governo cearense vem após uma sequência de críticas e apontamentos feitos no fim de semana, mais precisamente no último domingo (17), ao gramado da praça esportiva que é gerenciada pelo estado.
O árbitro da partida onde o Ceará perdeu por 3 a 1 para o Botafogo, Raphael Klaus, relatou em súmula um "gramado muito ruim" além de pontuar que encontrou pedras e pedaços de vidro em meio a grama. Outro que também foi crítico a situação foi o técnico do Vozão, Dorival Júnior, apontando a dificuldade de estabelecer um jogo mais técnico diante das condições do gramado:
- É terrível você jogar num gramado como esse: castigado, horrível. (…) Fica muito complicado para você ter que criar sendo que a bola estava viva. Estava viva para os dois lados, mas quem tem a necessidade de propor acaba tendo um dificultador maior para que as coisas aconteçam de uma maneira mais natural.