Liderança e alegria serão lembranças eternas do capitão Rincón a ex-companheiros de Corinthians
Rafael Ribeiro
Liderança e alegria serão lembranças eternas do capitão Rincón a ex-companheiros de Corinthians


A morte do ex-volante Freddy Rincón aos 55 anos, na madrugada desta quinta-feira (14) (horário de Brasília), abalou seus ex-companheiros de Corinthians, clube onde foi capitão e conquistou quatro títulos, entre eles o Mundial de Clubes de 2000, uma das taças mais importantes da equipe.


Ao LANCE! , colegas que atuaram com o colombiano no Timão disseram que guardarão para sempre a alegria e também a dedicação e liderança do capitão alvinegro entre os anos de 1997 e 2000.

- Falar do Freddy para mim sempre é uma satisfação. Ele sempre procurou me ajudar dentro e fora de campo, sempre tivemos boas conversas, uma relação familiar. É muito triste perder um cara como ele tão cedo. Era muito novo. Sempre vou guardar o sorriso contagiante dele, a alegria dele em viver. Um cara que dispensa comentários por tudo o que fez dentro de campo - disse o ex-lateral-esquerdo Kléber.

Atual técnico do Londrina, o ex-zagueiro Adílson Batista atuou pouco tempo ao lado de Rincón, afinal chegou ao Parque São Jorge no final de 1999 e o colombiano deixou o clube após o título mundial. Mesmo assim, relembra do respeito que o elenco tinha com ele.

- Todo mundo tinha muito respeito por ele, pela liderança dele, pelo espírito de jogo. A bola tinha que passar pelo pé dele, também porque tinha muita categoria. Quando cheguei nos respeitamos muito, até pela minha história de ser uma liderança dentro de campo. Tivemos uma convivência muito legal. Foi um belíssimo atleta. Lamento muito o ocorrido e espero que Deus conforte seus familiares. Foi um privilégio ter esse convívio com ele.

Vampeta, companheiro de meio-campo de Rincón na equipe alvinegra e que tinha nele um de seus melhores amigos na vida, disse que tinha conversado com o colombiano há menos de uma semana e que organizavam uma visita dele ao Brasil.

- Faz uma semana que liguei para ele, conversamos, perguntei quando ele iria vir ao Brasil, ele disse que em dois meses... Vou lembrar para sempre dele com alegria. É um impacto grande, mas que Deus o tenha. O céu vai ganhar mais qualidade em relação ao futebol. Eu sempre digo, a gente nasce para morrer. Que Deus conforte a família dele.

Considerado um rival de Rincón nos tempos de atleta, o ex-meia Marcelinho Carioca fez uma postagem em suas redes sociais lamentando a morte do ex-colega e prestando condolências à família.

Também companheiro do colombiano, tanto no Timão quanto no rival Palmeiras, o ex-volante Amaral comentou a postagem. Mas ao L! disse que não tinha condições emocionais de dar declarações.

- Estou muito triste e abalado.

Pelo Timão, Rincón conquistou dois Campeonatos Brasileiros, em 1998 e 1999, um Paulistão, em 1999, e o Mundial. Ao todo, o jogador disputou 158 jogos pelo clube, com 11 gols marcados.

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