Resultados rechaçam dúvidas sobre veganismo no esporte e mercado de suplementos aumenta lista de produtos de origem vegetal
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Resultados rechaçam dúvidas sobre veganismo no esporte e mercado de suplementos aumenta lista de produtos de origem vegetal


Lewis Hamilton, Serena e Venus Williams, Kyrie Irving, Carl Lewis, Kelly Slater… além de serem lendas em suas modalidades, esses atletas possuem outra coisa em comum: são veganos. Apesar disso, ainda há, na população média, dúvidas sobre a relação entre a prática de atividade física em alto nível e o não consumo de proteína animal.

Sócio e head de desenvolvimento de produtos da “Mais Mu", marca referência no ramo da alimentação nutritiva e saudável, o nutricionista Anderson Mulin explicou que, embora atletas veganos devam dar uma atenção especial para alguns índices, como níveis de ferro e creatina, é possível render no campo das atividades físicas mesmo mantendo uma dieta restrita.

“A dieta precisa ser bem distribuída e equilibrada, principalmente aos veganos, que possuem uma maior restrição se comparados aos outros tipos de vegetarianos. Outra recomendação é caprichar nos exercícios físicos. Isso vale para qualquer pessoa, mas o vegano deve ter uma atenção redobrada, para manter os níveis de proteínas", atenta.

“Muitos veganos que vão ao meu consultório mostram preocupação quanto aos níveis de ferro e proteínas, mas é necessário ficar de olho em outros fatores também, como o acesso ao cálcio, encontrado em maior abundância nos laticínios, e à creatina, encontrada exclusivamente em carnes", lembra o nutricionista.

Há no mercado suplementos alimentares feitos exclusivamente com proteínas vegetais, voltados não apenas aos veganos convictos, mas também aos intolerantes à lactose. De acordo com Mulin, os resultados são semelhantes aos suplementos que contêm proteínas de origem animal.

“Pode se dizer que as proteínas de origem animal são mais completas, mas quando mesclamos diferentes proteínas vegetais chegamos em uma equivalência. Por isso, em nossos produtos usamos as proteínas do arroz com a da ervilha e/ou soja na forma isolada ou livre de gorduras e carboidratos. Mas se a pessoa opta por não recorrer aos suplementos, é preciso ficar de olho na quantidade de carboidratos consumidos, já que os alimentos fonte de proteínas vegetais, como os feijões e soja, por exemplo, são também fontes de carboidratos. Aliás, tem mais carboidratos que proteína", explica.

Anderson Mulin destaca que a “Mais Mu” possui uma linha voltada a veganos e intolerantes à lactose, com proteínas vegetais nos formatos de garrafinha, pote, refil e snacks. Inclusive, a marca lançou recentemente dois novos produtos: chocowafer vegetal sabor chocolate e proteína vegetal sabor caramel macchiato.

“Nós, da ‘Mais Mu', entendemos que não é necessário abrir mão do paladar para ter uma alimentação nutritiva e saudável. Portanto, é fundamental que o alimento seja, além de nutritivo, bastante gostoso. Para nós, esse é um ponto fundamental. O novo chocowafer vegetal é feito à base de ervilha e soja, e a proteína vegetal caramel macchiato, arroz e ervilha", frisa.

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