NFT: especialista Carlos Fareh pede união entre desenvolvedores de jogos e aponta para momento de 'separar o joio do trigo'
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NFT: especialista Carlos Fareh pede união entre desenvolvedores de jogos e aponta para momento de 'separar o joio do trigo'


O ano de 2021 apresentou ao mundo uma nova maneira de lucrar através de games: os NFTs. Sucesso capitaneado pelo "Axie Infinity", o segmento movimentou bilhões de dólares no ano passado, atraindo não apenas gamers convictos, como também investidores outsiders que viram nos jogos a possibilidade de multiplicar os lucros.

Neste primeiro semestre de 2022, parece que os valores deram uma estagnada, apesar da movimentação ainda estar na casa dos bilhões. De acordo com o investidor Carlos Fareh, isso já era previsto, mas não é nada que deva preocupar os interessados no novo setor. Ele explica que o momento atual está servindo para separar o joio do trigo.

Confira abaixo o bate-papo com o especialista:

A que se deve esse esfriamento do mercado de jogos NFT, pelo menos em comparação a 2021? É possível que os valores tenham chegado a um teto?

Carlos Fareh: Com o sucesso dos NFTs surgiram muitos jogos novos, entre eles, jogos sérios; mas também armadilhas, que a gente no meio chama de 'scan'. Isso prejudicou muito o mercado, rendendo muita crítica aos jogos NFT. Acredito que nos próximos meses isso se estabilize. É natural que todo novo mercado, novo negócio, passe por esses momentos de estabilização, ajuste de segurança, separação entre bom e ruim.

Então o momento agora é de calma?

CF: Naturalmente as pessoas vão conhecendo mais, pesquisando mais, estudando mais, vão aparecendo mais informações, mais pessoas vão falando do assunto, vai democratizando o mercado. O que deu espaço aos oportunistas foi justamente a falta de informação, todo mundo foi naquela sede, encantados pelas maravilhas do mercado, altos rendimentos… mas entraram sem informação, sem o respaldo de especialistas.

Qual o principal erro dos novatos, que, pelo que você disse, são os que costumam ser atraídos pelas armadilhas?

CF:
A gente tem um time de analistas que verifica o criador, estuda a história dele, a plataforma - se possível a gente tenta conhecer pessoalmente. A gente estuda antes de investir. Os inexperientes, não… eles olham uma coisa bonita, atrativa e botam o dinheiro. Nos próximos meses começam a surgir bons jogos e os que há se estabilizam.

Em relação aos desenvolvedores de jogos, qual deve ser o papel deles neste momento?

CF:
É hora dos bons desenvolvedores se unirem agora para formar esse novo momento do setor. Nós estamos ligados nisso, desenvolvendo projetos para lançar ao longo do ano. O mercado está crescendo, passando por um momento de maturação. Vamos aproveitar. Sugiro a quem seja gamer, desenvolvedor, programador, para que se envolva, estude e lance boas propostas. Quem lançar boas propostas nos próximos meses, com certeza vai puxar o trem da felicidade por muitos anos, porque a garotada e os investidores já sentiram o gosto e viram que funciona, basta o sucesso ser sério.

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