Cheio de caras novas, Vasco estreia no Carioca diante do Volta Redonda
Felipe Melo
Cheio de caras novas, Vasco estreia no Carioca diante do Volta Redonda


Depois de uma pífia campanha na Série B 2021, o Vasco inicia a nova temporada com um elenco recheado de caras novas. O técnico Zé Ricardo poderá contar com nove dos doze reforços diante do Volta Redonda, às 19h, desta quarta. Ainda à procura de novos nomes para encorpar o time, o comandante terá a tarefa de buscar o entrosamento de seus atletas dentro do estilo de jogo proposto.

O Estadual irá servir para dar ritmo de jogo a um time com muitos jogadores novos, que ainda precisam estabelecer conexões em campo. Um grupo totalmente diferente daquele que encerrou a temporada passada no dia 28 de novembro, contra o Londrina. O ideal é tirar o melhor proveito neste sentido para chegar forte na Série B.

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Para o duelo desta quarta, Zé Ricardo não terá a presença de quatro jogadores importantes do elenco. Getúlio e Matheus Barbosa não foram registrados no tempo estipulado (chegaram na data prevista) e só devem estar aptos contra o Boavista, no sábado. O meio-campista Vitinho teve uma lesão no tendão retofemoral direito e será reavaliado diariamente pelo Departamento Médico.

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O reserva imediato no meio de campo seria o jovem Matías Galarza. O novo contrato do paraguaio, porém, também não foi regularizado a tempo da estreia. O que tira o volante da partida contra o Voltaço e faz com que o treinador modifique uma peça dentro do esquema que planejou para iniciar a temporada.

A tendência é que Gabriel Pec seja o substituto de Vitinho e atue na frente com Bruno Nazário e Raniel. No meio, Juninho deve atuar mais recuado ao lado do volante Yuri com Nenê mais à frente na organização do meio de campo. Um setor com nomes novos, que terão a chance de fazer com que o torcedor esqueça o fracasso de 2021 e crie esperanças no time de operários.

O termo foi utilizado durante acoletiva de Zé Ricardo, nesta última terça-feira. De acordo com a visão do comandante, o Vasco precisa dessa vibração neste momento de reconstrução. Ele relembrou que em 2018, a equipe da Cruz de Malta também era o "patinho feio" da competição e chegou à final. O grupo tem que saber da grandeza centenária do clube, mas também reconhecer o período de transição.

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- Por mais que a gente não queira reconhecer, esse é o retrato atual. Precisamos saber onde estamos, uma reconstrução. Não podemos esquecer em momento algum quem somos. O Vasco tem muita tradição no Carioca. Em 2018 o Vasco também não tinha uma equipe que esperava chegar na final, mas chegamos - disse Zé Ricardo, e completou:

- Ser ou não ser o patinho feio, não é que incomode, mas tem que servir como combustível. De forma nenhuma o Vasco vai desrespeitar alguém, mas vamos jogar com a camisa pesada. Essa é a força que uma equipe centenária tem - finalizou.

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