Com mais de 88% de aproveitamento e uma derrota, Atlético-MG abre finais da Copa do Brasil no Mineirão
Luiza Sá
Com mais de 88% de aproveitamento e uma derrota, Atlético-MG abre finais da Copa do Brasil no Mineirão


Mais do que os reforços caros, as boas atuações e o dinheiro que gira em torno do clube, o Atlético-MG sempre contou e, agora conta ainda mais, com a força da torcida para conquistar os objetivos. Na briga pelo Brasileirão, os atleticanos lotaram o Mineirão, que promete pulsar novamente no primeiro jogo da final da Copa do Brasil neste domingo, às 17h30, diante do Athletico-PR. E o estádio tem sido uma verdadeira fortaleza. Em 2021, são 88,2% de aproveitamento como mandante. O duelo tem transmissão em tempo real do LANCE!.

A promessa é de 60 mil torcedores no estádio, já que haverá carga para os visitantes pela primeira vez. O Galo perdeu apenas uma vez no Gigante da Pampulha na temporada, na 1ª rodada do Brasileirão, para o Fortaleza. São 98 pontos conquistados dos 111 disputados (31 vitórias, 5 empates e uma derrota), por Campeonato Mineiro, Libertadores, Brasileiro e Copa do Brasil. Em mata-mata, o técnico Cuca jamais foi derrotado atuando em casa.

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​O ótimo momento fez também com que a torcida lotasse as arquibancadas. Nos seis jogos com o Mineirão 100% liberado na capacidade, a média de público bateu os 52.190 pagantes, número que vai mudar após a decisão deste domingo. A ida da Copa do Brasil também fará o Atlético superar os R$ 30 milhões em arrecadação com bilheteria, um valor que atualmente está em mais de R$ 28 milhões em 13 partidas.

É na força do Mineirão que o Atlético-MG aposta para sair do primeiro jogo com alguma vantagem. Vale lembrar que não há o critério do gol fora, mas conquistar um bom placar pode ajudar no confronto de volta, na sempre complicada Arena da Baixada. A única derrota do Galo nesta Copa do Brasil foi justamente como visitante, para o Bahia, nas oitavas de final. Nos outros, venceu ambos os confrontos: Remo na quarta fase (2 a 0 e 2 a 1), Fluminense nas quartas (2 a 1 e 1 a 0) e Fortaleza na semifinal (4 a 0 e 2 a 1).

Hulk - Atlético-MG

Hulk e a torcida do Atlético-MG (Foto: Pedro Souza / Atlético)

O OUTRO LADO

Se para um lado o Mineirão tem sido palco de boas notícias, do outro já foram os dois extremos. Em 1999, depois de vencer por 3 a 0 em casa, o Furacão acabou derrotado pelo Cruzeiro no Mineirão, mas levou mesmo assim a vaga na Libertadores dado pela Seletiva, torneio mata-mata que envolvia os clubes eliminados do campeonato. Valentim era um dos titulares do Athletico. Naquela mesma temporada, o clube novamente deixou a Raposa para trás, mas na Copa do Brasil.

Em 1996 foi a vez de o Atlético-MG ser o algoz do Athletico, que caiu nas quartas de final do Brasileirão. Em 2000, os dois times de Minas levaram a melhor sobre os paranaenses, na Libertadores (oitavas para o Galo) e na Copa do Brasil (oitavas para o Cruzeiro). A Raposa foi responsável por outros dois momentos de tristeza. Em 2002 na Copa Sul-Minas e em 2018 novamente nas oitavas da Copa do Brasil.

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