Após ter seu pior ataque em 50 anos no Brasileirão, São Paulo reverencia o 3º maior artilheiro da sua história
Rafael Franco
Após ter seu pior ataque em 50 anos no Brasileirão, São Paulo reverencia o 3º maior artilheiro da sua história


Um dia depois de o São Paulo terminar o Campeonato Brasileiro em 13º lugar, com o seu pior desempenho na história da era dos pontos corridos do torneio e com o seu ataque menos goleador em 50 anos na competição, Luis Fabiano anunciou nesta sexta-feira à noite a sua aposentadoria dos gramados, aos 41 anos . O atacante é o terceiro maior artilheiro do clube em todos os tempos, com 212 bolas na rede, e foi reverenciado pelo Tricolor após confirmar o adeus.

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- Luis Fabiano, você ajudou com gols e na briga. E vamos sempre ser gratos por isso. Terceiro maior artilheiro de nossa história, com 212 gols, você se despede dos gramados, mas seu nome seguirá ecoando nas arquibancadas do Morumbi e está eternizado no clube - escreveu o São Paulo em postagem nas suas redes sociais, lembrando em seguida de uma tradicional comemoração que o jogador costumava fazer após superar os goleiros adversários com a camisa tricolor.

- Você parou na esquina, mas nunca vamos parar de te reverenciar. Obrigado, Fabuloso! LU-IS FA-BI-A-NO, LU-IS FA-BI-A-NO, LU-IS FA-BI-A-NO! - completou o clube, publicando também uma foto do artilheiro festejando um gol pelo time.

Com os seus 212 gols pelo São Paulo, o agora ex-atacante só balançou menos vezes as redes dos rivais pela equipe do Morumbi do que Serginho Chulapa, goleador máximo da história clube, com 242, e Gino Orlando, com 233.

A reverência ao ídolo Luis Fabiano ocorreu um dia depois de o Tricolor terminar o Brasileirão deste ano com um desempenho ofensivo historicamente ruim. Foi o pior desde 1971, quando a principal competição de futebol do País passou a ser chamada de Campeonato Brasileiro. Com 31 gols em 38 jogos, a equipe teve uma média de 0,82 bola na rede por partida, inferior até as amargadas pelo time nas edições de 1998 (0,91), 1971 e 1990 (ambas de 0,96) do torneio.

Calleri, com apenas cinco gols, foi o maior artilheiro do São Paulo neste último Brasileirão, seguido de perto por Gabriel Sara, que fez quatro pelo Tricolor. Juntos, eles não contabilizaram nem metade do que foi alcançado por Hulk, goleador máximo desta competição, com 19 pelo campeão Atlético-MG.

Para efeito de comparação, o São Paulo marcou neste Campeonato Brasileiro de 2021 menos da metade do número de gols que fez em outras duas edições do torneio que também contaram com 20 clubes e 38 jogos disputados pelo time como agora. Em 2006 e 2008, quando conquistou respectivamente o seu quarto e o seu sexto troféus da competição nacional, o Tricolor fechou com 66 bolas nas redes dos rivais em cada uma destas duas campanhas vitoriosas.

O ex-goleiro Rogério Ceni, atual técnico do time são-paulino, ostenta a condição de décimo maior artilheiro do clube em todos os tempos, com 131 bolas na rede, figurando logo à frente de outro ídolo histórico do Tricolor: Raí, com 128.

Confira o ranking dos dez maiores artilheiros da história do São Paulo:

Serginho Chulapa, 242 gols em 399 jogos (média de 0,61)
Gino Orlando, 233 gols em 453 jogos (média de 0,51)
Luís Fabiano, 212 gols em 352 jogos (média de 0,60)
Teixeirinha, 188 gols em 525 jogos (média de 0,36)
França, 182 gols em 327 jogos (média de 0,56)
Luizinho, 173 gols em 263 jogos (média de 0,66)
Müller, 160 gols em 387 jogos (média de 0,41)
Leônidas, 144 gols em 212 jogos (média de 0,68)
Maurinho, 136 gols em 347 jogos (média de 0,39)
10º Rogério Ceni, 131 gols em 1.237 jogos (média de 0,11)

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