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Com a boa atuação da natação, modalidade foi superada e caiu para a segunda posição no ranking de medalhas conquistadas

Brasileira Fabiana Murer, do salto com vara, é uma das prováveis medalhas de ouro do atletismo
Getty Images
Brasileira Fabiana Murer, do salto com vara, é uma das prováveis medalhas de ouro do atletismo
Depois do fim das competições na piscina de Guadalajara, o Brasil terá de buscar nas outras modalidades uma forma de tentar manter o ritmo de conquista de medalhas. Na natação , os atletas brasileiros ganharam um total de 24 medalhas (10 de ouro, oito de prata e seis de bronze). O número ganha importância ainda maior se colocado diante das 55 medalhas já garantidas pelo país. Ou seja, quase metade delas veio da natação. O público ficou mal acostumando com a enxurrada.

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Dois dias depois do fim das disputas na água, uma nova porta de oportunidade se abre para o Brasil. O começo das competições do atletismo pode ser a fonte de vitórias que o Brasil precisa para se manter na segunda posição no quadro de medalhas. Não é ilusório esperar que algumas medalhas venham justamente da maior delegação que o Brasil enviou ao Pan: são 60 atletas nacionais no páreo (29 homens e 31 mulheres).

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Que pese em favor do atletismo a tradição. O maior número de medalhas conquistadas pelo Brasil na história dos Pan-Americanos era da modalidade até o início do torneio de Guadalajara. No total, foram 137 medalhas. Só que a natação superou a marca com o que ganhou no México, tem agora 158. Uma boa chance para incentivar ainda mais a delegação do atletismo, que começa a competir oficialmente às 11h30 (horário de Brasília) com as pernambucanas Cisiane Lopes e Erica Sena na marcha feminina. No fina da tarde, é a vez de Adriana da Silva tentar uma medalha na maratona feminina.

Paciência da torcida

Mas o torcedor mimado por Thiago Pereira e Cesar Cielo precisa ser advertido que na pista do Estádio Telmex a vida de nossos atletas não será tão cheia de favoritismos como foi na piscina. Fabiana Murer , Marilson dos Santos e Maurren Maggi são nomes mais do que cotados para o ouro. Entretanto, se quiser superar a natação e voltar a reinar no ranking de conquista de medalhas, o atletismo terá de achar novos ídolos.

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Muitos deles podem estar entre os jovens que debutam no Pan. É o caso de Caio Bonfim , de 20 anos, que compete neste domingo na marcha masculina. Apesar da 22ª posição no Mundial da Coreia do Sul, Bonfim tem se destacado nas competições de base, ele foi 4º colocado no Mundial de Juvenis no Canadá, disputado em 2010.

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Outra promessa é Carlos Roberto Pio , que aos 21 anos já é campeão sul-americano no revezamento 4 x 100 m. Outra esperança são os jovens já experimentados, como o velocista Nilson André , ouro no Pan do Rio de Janeiro em 2007, no revezamento 4 x 100 m.